quinta-feira, 4 de outubro de 2001

O DESTINO LHE PERTENCE - II

continuação da edição 113

Ninguém pode inferiorizá-lo sem o seu próprio consentimento. Você somente será fracassado quando VOCÊ admitir o fracasso.

Procure não seguir caminhos já percorridos, eles levarão você ao mesmo lugar onde alguém já chegou. Você é diferente de todos os seres, portanto, o mais insubstituível. Conheça alguma coisa que ninguém mais conhece. Busque em si outras alternativas, dê preferência àquelas que prometem desafios, invariavelmente.

Ao executar seu trabalho, orgulhe-se por estar fazendo da melhor forma. Produza de tal forma como se fosse seu último ato. Obstáculos são necessários para o crescimento.

Na natureza a barreira mais imutável é aquela que existe entre as idéias de um homem e as de outro. A maior descoberta da nossa geração é que os seres humanos ao mudar sua postura interior, podem mudar os aspectos externos de suas vidas.

Você tem o sucesso que se permite ter. O que impede de vencer não é o destino, a sorte, a oportunidade ou os efeitos. VOCÊ é o único a que se impede de vencer. Então, permita-se vencer!

O perdedor perde porque espera perder, e se surpreende quando vence; e o vencedor vence porque espera vencer. A diferença, contudo, é a auto-segurança. Esperar vencer, já é meia batalha ganha! Em outros casos, a melhor maneira de vencer a luta, poderá ser não lutando-a

O caminho é composto de vários caminhos, e o destino lhe pertence. Portanto, o que mais faz a diferença é você ser você mesmo, mas nunca o mesmo. Tudo muda, e a única coisa que permanece é a mudança!!!

O destino lhe pertence, então, faça dele o que achar melhor.


São Paulo, 20 de setembro de 2001.

Edição 115 - Outubro de 2001.

quinta-feira, 20 de setembro de 2001

O DESTINO LHE PERTENCE

Antes de tudo, é preciso se perguntar: quem dirige a minha vida? Eu estou dirigindo minha vida?

O sucesso resulta, entre outras causas, da possibilidade de ser capaz de levar a vida ao próprio modo. Para chegar ao tão esperado sucesso é bom lembrar que sem o conhecimento, nada se constrói.

Além disso, o conhecimento por si só, não é nada. É preciso que ele tenha ação. O conhecimento das possibilidades já é o começo da busca pelo êxito.

Assim, uma das características dos vencedores é que além dele saber mais do que outras pessoas, também sabe que não é o suficiente, e por isso, sente-se constantemente insatisfeito e busca sempre a atualização. Reconhecer a ignorância é o primeiro passo para o reconhecimento.

Outro ponto influente é o objetivo pelo qual se busca. Saber onde quer chegar é uma das características mais sólidas dos vencedores. Ter o objetivo já é meio caminho andado. Temos que aproveitar o dia de hoje, sem esperar pela sorte, fazendo a nossa vida.

Contudo, é bom 'abrir o olho' com as oportunidades que aparecem, devendo fazer delas um objetivo, e não um sonho. e elas aparecem mais de uma vez, mas não deveríamos perdê-las no momento certo. Lembre-se que obstáculo é o nome dado à oportunidade, pelas pessoas que não conseguem distingui-la. Uma coisa é verdadeira, sobretudo, quando é dura e difícil.

Apesar disso, a autoconfiança também lhe ajuda para atingir as metas. Ninguém pode inferioriza-lo sem o seu próprio consentimento. Você fracassou quando VOCÊ decide que fracassou!!!




São Paulo, 20 de setembro de 2001.

Continua na próxima edição


Edição 113 - Setembro de 2001.

quinta-feira, 6 de setembro de 2001

A RELAÇÃO ENTRE O GOVERNO E O CONTADOR

Fazer contabilidade hoje, representa um desafio, pois exige conhecimento, informação e, sobretudo, muita competência.

Para melhorar seu desempenho econômico-financeiro, o homem associou-se a outros e criou a empresa. Com isso, a contabilidade passou a ser um instrumento mais direcionado à empresa do que ao próprio homem, pois ela nasceu com o objetivo de controlar o patrimônio individual.

Nas atividades mercantis, uma das grandes discussões é a da obrigatoriedade, ou não, da escrituração contábil nas pequenas e médias empresas.

Como o objetivo fundamental da contabilidade sempre foi o de apurar a situação econômico-financeira da empresa, com o tempo, o Governo também reconheceu a utilidade e, em seguida, a necessidade da escrituração, oficializando-a em seus órgãos públicos.

Para atender aos reclamos dessa evolução, a contabilidade cresceu como técnica, evoluiu como doutrina e assumiu postura de ciência. Conquistou passo a passo, sua autonomia. No Brasil, o avanço decisivo foi dado pela Lei 6.404/76, ainda em vigor.

A realidade hoje é que, grande ou pequena, a empresa não vive sem a contabilidade. Somente pela situação imaginária, não é suficiente tomar decisões. Acontece muito o fato do empresário Ter a ilusão do lucro aparente, atualmente.

Com o Governo, a relação que existe com a contabilidade é que, devido ao interesse e conveniências da tributação, quis fazer do profissional da contabilidade ‘um empregado seu’. Usando o poder, conseguiu sobrepor a contabilidade fiscal à contabilidade comercial ou gerencial. Essa inversão levou o empresário a pensar diferente. Onde poderia contar com a contabilidade para melhor gerenciar sua empresa e tomar decisões com bases reais, hoje tem o hábito de considerar os registros contábeis apenas como uma forma de controlar os tributos.

Além de outros segmentos sociais, nós, contadores, devemos tentar conscientizar o empresário da necessidade de uma reforma tributária transparente. Aliás, este é um tema antigo e muito polêmico, em trâmite no congresso.

Mesmo assim, cada vez mais, temos que mostrar à sociedade e também aos políticos brasileiros, que a contabilidade é, portanto, um valioso instrumento de apoio ao crescimento das empresas, e nunca de abuso ao profissional contábil, e, consequentemente aos empresários.

Edição 112 - Setembro de 2001.

domingo, 5 de agosto de 2001

ACOMODAÇÃO

É grande a tentação em conformar-se com aquilo que se conseguiu. Nossa capacidade é enorme e sempre superável.

O Universo evolui. Os astros se movimentam. A cada dia a ciência descobre novos corpos celestes. Tudo isso desafia o ser humano, que em muitos momentos tem a tentação de se acomodar.

Porém, a morte é a única certeza que nos fará parar. A morte física pára os nossos movimentos. A mental não tem evolução ou criatividade. Há ação sem reflexão. Perde-se os sentimentos e emoções, nada mais entusiasma. Inexiste razões para tentar ser feliz. O sonho de uma vida melhor com amor torna-se impossível. As pessoas ficam indolentes, sem ânimo, acomodadas.

Assim, existe indivíduos que vivem, mas o seu interior está completamente destruído. O coração bate, mas não por ideais. Vivas são aquelas que motivam razões para viver. A vida só acaba quando o corpo físico não funciona mais, e não quando o sistema psicológico está abalado ou deprimido.

É hora de levantar a cabeça e perceber que a vida oferece oportunidades a cada momento.



Edição 111 - Agosto de 2001.

domingo, 3 de junho de 2001

NA ROT@ DO FUTURO

Nos últimos séculos, as maiores invenções no campo da comunicação que o mundo teve foi, indubitavelmente, a TV e o rádio. Mas em questão de poucos anos, na década passada surgira a internet, outro meio que veio para ficar. Superou todas as expectativas e oferece hoje muito mais do que as duas utilidades juntas.

A comunicação digital vem se alastrando significativamente na vida pessoal, e ainda mais no ambiente profissional, que faz esta exigência de forma invariável.

Com o mundo virtual mais presente na nossa vida através da internet e produtos eletroeletrônicos, as relações trabalhistas também estão sofrendo variações em seus conceitos históricos.

A rede encurta a ligação empresa-indivíduo e, além disso, facilita a rotatividade. São disponibilizadas mais velozes as informações requisitadas pela mediação de empresas agenciadoras de empregos, ou por intermédio dos headhunters, recrutadores altamente qualificados.

A grande realidade é que a internet não é só mais um veículo comunicativo fruto da capacidade inventiva humana. Ela, além de tudo, está mudando a filosofia de vida e o comportamento das pessoas. Novas maneiras de comprar, trabalhar, comunicar-se, estão apenas começando, tendo muito a ser explorado ainda.

Os negócios já estão migrando para o ambiente eletrônico. O e-commerce já reflete na fomentação da economia. No aspecto fiscal destas transações já há um grande interesse do governo em definir a tributação sobre sua movimentação. Não poderia ser diferente.

A segurança é um dos aspectos que acompanha a evolução da internet, que aos poucos torna-se um ambiente mais protegido para o comércio. Continuamente são criados sistemas para garantir a navegação dos usuários contra invasões por vírus, que geralmente chegam junto às mensagens de e-mail.

Diante destas situações, os teclados dos micros caminham rapidamente para a extinção. Será comum dar ordens verbais para comandar certos aparelhos, incluindo o computador pessoal. Poderemos fazer uso da realidade vislumbrada pelos engenheiros dos departamentos tecnológicos.

Apesar de toda mudança prevista, os projetistas destes dispositivos devem, naturalmente, partir da constatação lógica de que o ser humano vem se desenvolvendo há milhões de anos num sistema de comunicação eficiente, apesar de lento, baseado nos cinco sentidos.

Remotas são as chances, portanto, de acontecer uma transformação genética radical na espécie, com o surgimento de seres capazes de se comunicar por sinais binários 0 e 1. Mas como a tecnologia e a ciência andam rápido, não podemos duvidar de tudo. Levando em consideração alguns dos benefícios que dispomos, particularmente acho que pelo menos já temos razões suficientes para chamar nossa vida de e-life!


Edição 106 - Junho de 2001.

segunda-feira, 14 de maio de 2001

COMUNICAR É PRECISO

Para continuar a pertencer à parte da humanidade que detêm a informação é preciso, antes de tudo, abrir as portas para a percepção das boas influências que a comunicação pode nos trazer.

A comunicação tem por finalidade informar e persuadir, através do estabelecimento de uma mensagem ou corrente de pensamento. Inclusive, pode-se dizer que ela, por seus mais variados meios, seja instantânea ou não, é responsável pelas mudanças que o mundo vem suportando diariamente.

Ainda num passado pouco remoto, as formas eram rudimentares, no entanto, sempre alcançando a finalidade desejada. Nos dias atuais, além de atingir as expectativas, os meios usam-na em maior escala para convencer as pessoas, do que para realmente expressar a necessidade de fazer chegar a mensagem ou notícia ao destino. Este é o marketing de consumo que age com intensidade criando estímulos ao consumidor.

Dessa forma, o processo comunicativo evoluiu bastante, essencialmente na maneira de como elaborar o conteúdo. Descobriu-se que a comunicação mais eficiente é aquela que fica registrada no subconsciente dos receptores. Mesmo que as pessoas não dêem atenção aos inúmeros meios comunicativos que as rodeiam, inconscientemente vai se registrando. É a origem do consumo impulsivo, involuntário com as necessidades reais de sobrevivência. O conteúdo que se diz geralmente não é mais marcante do que a forma como se diz.

A comunicação é condição basilar de uma sociedade. Nasce deste princípio, portanto, um intercâmbio entre os homens, consentindo a transmissão de um para outro, de conhecimentos e experiências, permitindo-lhes formas superiores de comportamento com maior conquista da inteligência nos mais variados níveis. Viver é comunicar-se, contudo, não sendo alvo de influências ou lixos de caráter comercial. Comunique-se, ou, naturalmente ausente-se do âmbito racional!



Edição 105 - Maio de 2001.

terça-feira, 1 de maio de 2001

O CAPITALISMO NA RELAÇÃO TRABALHISTA

O dia do trabalho merece ser refletido por cada um, não comemorado.

Toda a atividade que alguém exerce, buscando a sobrevivência pela remuneração, é naturalmente entendida como trabalho.

Esta simples definição, após a ascensão do sistema capitalista tem sido mudado, em suas relações de produção. O novo sistema, substituto do feudalismo, alastrou-se rapidamente e abrangeu a maioria dos países. No entanto, entrou em contradição com os valores então estabelecidos e vividos pela massa operária.

A busca incessante pelo crescimento econômico, em discriminação aos trabalhadores, fez o sistema se fortalecer e dominar as relações comerciais entre continentes, principalmente depois dos efeitos da globalização.

Dessa maneira, as conseqüências refletiram em novas relações de trabalho, ou seja, num novo conceito sobre as atividades remuneradas. Após a quebra dos paradigmas históricos, novos princípios se estabeleceram.

O trabalho passou a ser visto então, não como uma imposição para sanar as necessidades, mas uma relação aberta onde não procuram-se personalidades para atender aos horários. Deve-se ter, além de envolvimento, o comprometimento com a responsabilidade assumida, num lapso temporal flexibilizado de acordo com o alcances dos objetivos.

A nova face do trabalho envolve pessoas capazes de enfrentar e resolver toda a carga de pressões a que vêm sendo submetidas cada vez mais nos últimos tempos. Profissionais que pretendem ter auto-suficiência, desprezando valores de companheiros e subordinados, que gostam de trabalhar sozinhos, não apenas poderão ser fortes candidatos ao fracasso, mas também grandes geradores de problemas.

Desenvolver capacidade de resolver situações cotidianas das nossas relações pessoais no trabalho, é outra exigência que tem sido muito cobrada. O estudo, além disso, não dá a garantia de que o profissional vai dar certo, mas sem ele, é evidente que não vai dar certo.

O trabalho serve para a subsistência humana e sempre o objetivo do trabalhador, desde o século passado, foi conquistar uma vida digna. Nem todas empresas tem reconhecido o valor dos seus funcionários. Quando isso acontecer, com certeza eles vão se empenhar mais, fazendo do trabalho não somente uma forma de garantir sua vida, mas uma atividade normal, que sentir-se-ão satisfeitos e felizes. Com isso, portanto, o dia 1º de maio será lembrado com menos inquietações, sobretudo, no mundo capitalista.

Edição 104 - Maio de 2001.

sábado, 14 de abril de 2001

UNIVERSIDADE & MERCADO DE TRABALHO

Valorizar o elemento humano pelo conhecimento, aperfeiçoar as habilidades e reciclar a fim de acompanhar as mudanças, é o que os especialistas recomendam.

Todos os paradigmas estabelecidos por certos costumes somente podem ser quebrados ao ampliarmos nossa visão da universidade e o mercado de trabalho. Que importância tem o diploma após a formação, sem o real conhecimento? O mercado impõe certas regras para a reciclagem dos profissionais, da instrução à cultura. E o conhecimento é indispensável, principalmente com aperfeiçoamento.

Atualmente os universitários representam cerca de apenas 6% dos estudantes brasileiros. Nós, que estamos nas cadeiras da universidade, temos esse privilégio. Somos raros, por isso valorizados - como diz a teoria. O mercado deveria corresponder, porém não podemos esquecer a atual conjuntura econômica e social que assola o país e tende a se agravar. Por isso o mercado não dá o feed-back necessário. Inclusive porque nós não aproveitamos o máximo do que dispomos, deixando de praticar todos os conceitos anteriormente desprezados.

Assim, o acadêmico ou profissional já formado não obtém êxito em sua carreira, pois está desprovido de suas capacidades. Há muitos profissionais desqualificados que o mercado de trabalho omite. Aí eles percebem que 5 anos de faculdade foram praticamente em vão, ainda competindo em nível de ensino médio.

Por isso, hoje há carência de bons profissionais, atualizados. A tecnologia está substituindo a mão de obra que está gradualmente se degradando. A globalização, principalmente para as empresa, é um sério problema, mas para as quais se negarem em aceitá-la.

Individualmente, o que mais conta num funcionário é o conhecimento. Ele nunca foi tão valorizado quanto hoje. Quem detém esse fator tem mais informação a acrescentar em sua empresa; isso é que faz a grande diferença.

O estudo é de grande importância, porém, o que necessita ser feito é aplicá-lo em prol da sociedade. E o mercado de trabalho não está aceitando a formação simples e restrita das universidades. Dessa forma, o que resta é ter cautela e persistência. Talvez uma mudança no ensino a nível de país é preciso, contudo isso é um processo que levará décadas para surtir bons efeitos.

Edição 103 - Abril de 2001.

quinta-feira, 5 de abril de 2001

EM BUSCA DA CONTABILIDADE CRIATIVA

Contabilidade não se faz com o único objetivo em atender o fisco ou cumprir leis. Além disto, a contabilidade tem o propósito de gerar informações para suprir as necessidades de decisões.

Os princípios contábeis hoje seguidos, tem suas origens voltadas na época em que o homem sentiu a necessidade de controlar seus bens. No entanto, os meios se aprimoraram com o passar do tempo.

Atualmente a contabilidade moderna, além de atender os diplomas legais, traz informações suplementares necessárias à gestão.

Na realidade não é a contabilidade que é moderna ou criativa, mas sim, aqueles profissionais que assim agem, valorizando-se diante dos paradoxos sustentados pelo círculo gerencial da empresa.

Com isso, nos inserimos no contexto administrativo da ciência contábil. Planejar, controlar e avaliar são ações que a contabilidade adequada contempla diante de equipes cuja vocação se assemelha á isso.

A dedicação, a incessante busca do conhecimento e a competência aliadas à experiência reservam ao profissional um presente brilhante, reconhecido pela empresa como uma peça de fundamental utilidade.

Muito se fala sobre exigências qualitativas básicas em empresas e há ainda os que acham que isso é ultrapassado. Se nem as qualidades mais simples como a honestidade ou criatividade são levadas em consideração, é preocupante imaginar, como as empresas querem se manter. A atenção a estas simples qualificações, coadunadas, demandam a qualquer instante na certeza de ter pessoas ideais a colaborar.

A nova gerência contábil, entretanto, não exige mestres em burocracia, mas seres dotados de capacidades que façam reviver a contabilidade aprendida através de conceitos em bancos escolares.

A ciência contábil moderna deve preparar informações que sirvam ao gerenciamento e simultaneamente ao fisco, e não preocupar-se somente com possíveis fiscalizações, deixando enfraquecido o lado real ou gerencial. Sabemos que isto é difícil, onde empresas inseridas numa cultura fiscal refratária, dificilmente vão entender que não haverá outra saída, senão fazer o uso correto e proveitoso da contabilidade.

Edição 102 - Abril de 2001.

quinta-feira, 1 de março de 2001

O DESTINO É ASSIM?

Mesmo não nascendo no signo que gostaríamos ou no horário em que a posição astrológica indicava o melhor momento, somos responsáveis e capazes de ser indivíduos de plena consciência sobre nossos atos, independente destas crenças ou invenções da capacidade humana.

Sabemos, inclusive, que o destino não está escrito, predestinado, mas sim, aberto para que nós o conduzimos de maneira que melhor podemos. As vezes não conseguimos fazer com que tudo dê certo, mas não é motivo para questionar ou concordar que o destino está determinado em nossas vidas como se fosse uma lei a ser cumprida.

No entanto, tudo é interpretado diferente, se analisado sob outros pontos de vista. Acreditar no destino é uma das crenças mais antigas da religião dos homens. Levar a própria vida sem saber ou ignorar a existência de doutrinas que cultivam o destino como imutável, fazem do homem um ser mais puro, natural, livre de figuras criadas por ele para elevar a alma ao mundo espiritual.

Nada de mais verdadeiro há em afirmar que o nosso futuro está sendo construído com base no comportamento e ações presentes. O dia de hoje determina como será amanhã, e assim por diante. O que é "plantado" no presente é colhido no futuro. Será impossível querer melhorar a vida futura se hoje, no presente, as pessoas não fazem nada além do normal. Se você quer mais, faça mais, trabalhe mais, use sua força interior.

A melhor arma que um homem pode usar na vida é um estado psicológico correto. Podemos absorver energias positivas mediante estados interiores apropriados, inclusive controlar o próprio destino, privilégio de muitos seres humanos que pensam que podem.


Edição 100 - Março de 2001.

sábado, 3 de fevereiro de 2001

NA HORA DA DECISÃO

O que importa é a visão estratégica do negócio, tendo como referencial o negócio de modo global. Pelo contrário, quem não entendeu esta situação, corre o risco de ser rebaixado no mercado.

A tomada de decisões nas empresas, diante dos novos, ou já velhos conceitos de gestão engolidos pelos atropelos advindos da globalização na última década, deve ser sempre alvo de reavaliações, quanto aos tipos de ações tomadas para lutar incessantemente pela sobrevivência.

É de fácil notação quando há um erro em alguma ação decisiva nas negociações de alta representação econômica ou financeira. Somente a longo prazo se verifica o retardo no crescimento e a fragilidade frente à conjuntura nacional das empresas.

Ao contrário dos paradigmas estabelecidos ao longo do tempo, não é apenas a figura do administrador que mostra seu poder para reversão do quadro e também por assumir a responsabilidade a ele delegada.

Nas empresas organizadas, o departamento contábil, que não faz propriamente só a contabilidade, tem a incumbência e a cultura de analisar e pensar sobre previsões traçadas. Empresas também tem o destino conduzido por seus dirigentes.

As companhias com visão e habilidade para trabalhar a longo prazo e capazes de fazer suas correções e ajustes no curto prazo são as que vêm obtendo sucesso. E isso só é possível porque depende em grande parte da disponibilidade de informações e da competência com que elas são usadas, com reflexo sobre o conjunto, não sobre o indivíduo.

Avançar tecnologicamente é muito importante, mas é bom lembrar que o sucesso depende do trabalho integrado, desenvolvido em reciprocidade permanente.

Muita coisa é preciso mudar, principalmente no molde em que são fornecidas as informações. Há carência de profissionais que se comprometem, conseqüência de uma oferta muito grande pelas universidades, de profissionais desafinados em relação ao mercado atual. Não há um reconhecimento através do ensino, das necessidades impostas pela competitividade e modernidade ás empresas tradicionais.

Tomar decisões baseados na emoção ou experiência é aceitar a própria incapacidade relativa ao destino da entidade, bem como agir sem considerar os fatores que estão próximos que fornecem subsídios para tal ato, como dados consistentes provindos de áreas relacionadas. O importante é que o gerente sempre esteja de mente aberta para acatar opiniões do grupo.

Edição 098 - Fevereiro de 2001.