tag:blogger.com,1999:blog-82439858234471769362024-03-13T16:05:44.019-03:00O ColunistaArtigos escritos e publicados no jornal "O Imparcial" de Concórdia(SC) de 1997 a 2003 por Leandro Marcos Bonafin.Leandro Bonafinhttp://www.blogger.com/profile/01837521086799776029noreply@blogger.comBlogger85125tag:blogger.com,1999:blog-8243985823447176936.post-511848421161435052010-05-12T12:33:00.000-03:002010-05-13T12:33:25.988-03:00QUEM SOU EU ?<span xmlns=''><p><strong>Leandro Marcos Bonafin</strong> - Bacharel em Ciências Contábeis pela Universidade do Contestado de Santa Catarina, formado em 2000. Fiz Pós-Graduado em Controladoria e Finanças pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (SP), em 2003. Cursei MBA em Gestão Empresarial - Controladoria e Finanças pela Fundação Oswaldo Cruz (SP), concluida em 2010. Trabalhei na área financeira, como Analista, contudo, já atuei na atividade contábil durante algum tempo. Atualmente atua na área de gestão estratégica. Participei como colunista colaborador no jornal O Imparcial, de Concórdia (SC) no período de abril de 1998 à junho de 2003. Nesse período externei meu ponto de vista sobre vários assuntos, de forma permanente em edições quinzenais. Escrevi mais de 70 artigos que foram publicados pelo jornal de circulação regional. Parte da minha biografia está disponível <a href='http://bonafin.blogspot.com/1977/07/leandro-marcos-bonafin.html'>[aqui]</a>. Ao lado você pode ler os artigos escritos por mim e, se quiser, faça comentários opinando sobre cada um. Tenha um bom proveito e muito obrigado. <br/><br/><em>"O que fazemos conosco agora é o mais importante para o amanhã. Se não fizermos nada para mudar nossa atitude e o nosso modo de atuar, amanhã parecerá ontem, exceto pela data." <strong>Moshe Feldenkrais</strong><br/></em><br/><br/><em>"Se ontem eu era um cachorro e hoje eu sou um cachorro, é muito provável que amanhã ainda serei um cachorro." <strong>Snoopy </strong></em><br/><br/>É isso, saber é básico, atualizar-se, é necessário. Para sobreviver e destacar-se neste mundo cada vez mais exigente, a melhoria contínua na educação deve fazer parte do seu dia a dia.</p></span>Leandro Bonafinhttp://www.blogger.com/profile/01837521086799776029noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8243985823447176936.post-74483179748785521412006-12-30T19:25:00.000-02:002008-10-06T00:38:43.878-03:00O TEMPO<em> autor desconhecido</em><br /><br />Imagine que você tem uma conta corrente e a cada manhã você acorda com um saldo de R$ 86.400,00. Só que não é permitido transferir o saldo do dia para o dia seguinte.<br /><br />Todas as noites seu saldo é zerado, mesmo que você não tenha conseguido gastá-lo durante o dia. O que você faz? Você irá gastar cada centavo, é claro!<br /><br />Todos nós somos clientes desse banco de que estamos falando. Se chama TEMPO.<br /><br />Todas as manhãs, é creditado para cada um 86.400 segundos.<br /><br />Todas as noites, o saldo é debitado como perda.<br /><br />Não é permitido acumular este saldo para o dia seguinte.<br /><br />Todas as manhãs sua conta é inicializada e, todas as noites, as sobras do dia evaporam-se. Não há volta. Você precisa gastar, vivendo no presente o seu depósito diário.<br /><br />Invista, então, no que for melhor: na saúde, na felicidade e no sucesso! O relógio está correndo. Faça o melhor para o seu dia-a-dia.<br /><br />Para você perceber o valor de UM ANO, pergunte a um estudante que repetiu de ano.<br /><br />Para você perceber o valor de UM MÊS, pergunte para uma mãe que teve o seu bebê prematuramente<br /><br />Para você perceber o valor de UMA SEMANA, pergunte a um editor de um jornal semanal.<br /><br />Para você perceber o valor de UMA HORA, pergunte aos amantes que estão esperando para se encontrar.<br /><br />Para você perceber o valor de UM MINUTO, pergunte a uma pessoa que perdeu um avião.<br /><br />Para você perceber o valor de UM SEGUNDO, pergunte a uma pessoa que conseguiu evitar um acidente.<br /><br />Para você perceber o valor de UM MILISEGUNDO, pergunte a alguém que venceu a medalha de prata em uma Olimpíada.<br /><br />Quer saber o valor do tempo, não pergunte a ningém, apenas entenda que todo tempo que perdemos pode fazer a grande diferença, e ele jamais será recuperado em algum momento sequer.<br /><br />Valoriza cada momento que você tem! E valorize mais porque você deve dividir com alguém especial, especial suficiente para gastar o seu tempo junto com você.<br /><br />Lembre-se de que o tempo não espera ninguém.<br /><br />Ontem é história.<br /><br />O amanhã é um mistério.<br /><br />O hoje é uma dádiva por isso, é chamado de <strong>PRESENTE!!!</strong>Leandro Bonafinhttp://www.blogger.com/profile/01837521086799776029noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8243985823447176936.post-41471136323349132352005-04-30T20:35:00.000-03:002008-10-06T00:37:17.334-03:00O MATERIALISMO DIALÉTICO E O ANARQUISMO<em>por V. I. Lenin</em><br /><br />Não somos dos que quando se menciona a palavra "anarquismo" viram com desdém as costas e, com um gesto de repulsa, dizem: "Tendes a liberdade de ocupar-vos disso; mas não vale sequer a pena falar no assunto!" Julgamos que semelhante "critica" barata é indigna e infecunda. <br /><br />Não somos tampouco dos que se consolam pensando que os anarquistas "não tem apoio de massa" e por isso não são, afinal, tão "perigosos". Não se trata de saber quem a seguido por "massa" maior ou menor", trata-se da substância da doutrina. Se a "doutrina" dos anarquistas exprimir a verdade é obvio então que ela necessariamente abrirá o caminho para si e reunirá em torno de si a massa. Se, pelo contrario, for inconsistente e alicerçada numa base falsa, não subsistirá por muito tempo ou ficará suspensa no ar. A inconsistência do anarquismo deve, portanto, ser demonstrada. Julgamos que os anarquista são verdadeiros inimigos do marxismo. Por conseguinte, reconhecemos também que, contra inimigos verdadeiros, é preciso travar uma luta verdadeira. E por isso é necessário examinar a "doutrina" dos anarquistas de alto a baixo e colocá-la à prova sistematicamente em todos os aspectos. <br /><br />Mas alem da critica dos anarquistas é necessária uma explicação da nossa posição e, portanto, uma exposição sumária da doutrina de Marx e Engels. Isso é tanto mais necessário quanto alguns anarquistas difundem uma falsa versão do marxismo e causam confusão na cabeça dos leitores. Metamos, pois, mão à obra. No mundo tudo se move... transforma-se a vida, crescem as forcas produtivas, as velhas relações sociais são destruídas... O eterno movimento e a eterna destruição-criação: tal é a essência da vida. Karl Marx (Miséria da filosofia). <br /><br />O marxismo não é só a teoria do socialismo; é uma concepção completa do mundo, um sistema filosófico do qual emana logicamente o socialismo proletário de Marx. Esse sistema filosófico chama-se materialismo dialético. Por que esse sistema se chama materialismo dialético ? Porque o seu método é dialético e a sua teoria materialista. Que é o método dialético? Que é a teoria materialista? Diz-se que a vida consiste num incessante crescimento e desenvolvimento, e isso é verdadeiro: a vida social não é algo de imutável e cristalizado, não se detém nunca no mesmo nível, está em eterno movimento, num eterno processo de destruição e de criação. Não era por acaso que Marx dizia que o eterno movimento e a eterna destruição-criação são a substância da vida. Por isso na vida existe sempre o 'novo' e o 'velho', o que cresce e o que morre e, ao mesmo tempo, incessantemente, sempre, algo nasce... <br /><br />O método dialético diz que é preciso considerar a vida como ela é na realidade. A vida encontra-se em incessante movimento, por conseguinte devemos também considerar a vida no seu movimento, na sua destruição e criação. para onde vai a vida, que é que morre, que é que nasce na vida, que é que se destrói, que é que se cria, eis que espécie de questões devem antes de mais nada interessar-nos. Tal é a primeira conclusão do método dialético. <br /><br />O que na vida nasce e cresce dia a dia é invencível; deter seu movimento para a frente é impossível; sua vitoria é inelutável. isto é, se, por exemplo, na vida, o proletariado nasce e cresce dia a dia, então, por mais débil e pouco numeroso que seja hoje, acabará vencendo afinal. Ao contrario, o que na vida morre e vai em direção ao túmulo, deve ser inevitavelmente derrotado, isto é, se, por exemplo, a burguesia sente faltar-lhe o chão debaixo dos pés e recua dia a dia, então por mais forte e numerosa que ela seja hoje, acabará sendo afinal derrotada e baixará ao túmulo. Surge daí a conhecida tese da dialética: tudo o que é real, isto é, tudo o que de dia para dia se desenvolve, é racional. Tal é a segunda conclusão do método dialético. <br /><br />No penúltimo decênio do século passado, entre os intelectuais revolucionários russos travou-se uma polêmica importante. Os populistas diziam que a forca principal que pode executar a tarefa da "libertação da Rússia" são os camponeses pobres. Por que? - perguntavam os marxistas. Porque, diziam eles, os camponeses são os mais numerosos de todos e, ao mesmo tempo, os mais pobres de todos na sociedade russa. Os marxistas respondiam: é verdade que os camponeses, hoje, constituem a maioria e são muito pobres, mas será acaso esse o problema? Já de há muito constituem os camponeses a maioria, mas até agora, sem o auxilio do proletariado, eles não tomaram nenhuma iniciativa na luta pela "liberdade". E por que? Porque o campesinato, como camada social, 'desagrega-se dia a dia', subdividem-se em proletariado e burguesia, ao passo que o proletariado, como classe, "dia a dia se desenvolve" e se fortalece. E aqui neste caso a pobreza não tem uma importância decisiva: os "vagabundos" são mais pobres que os camponeses, mas ninguém dirá que possam executar a tarefa da "libertação da Rússia". <br /><br />A questão é somente ver quem cresce e quem envelhece na vida. E uma vez que o proletário é a única classe que cresce e se fortalece ininterruptamente, é nosso dever colocarmo-nos a seu lado e reconhecê-lo como força principal na revolução russa; assim respondiam os marxistas. Como vedes, os marxistas consideravam a questão de um ponto de vista dialético, ao passo que os populistas raciocinavam metafisicamente, porque consideravam os fenômenos da vida "imutáveis, cristalizados de uma vez para sempre" (vide Engels, 'Filosofia, economia política, socialismo'). <br /><br />Assim o método dialético considera o movimento da vida. Mas há movimento e movimento. Havia um movimento social nas "jornadas de dezembro", quando o proletariado ergueu a cabeça, assaltou os depósitos de armas e atacou a reação. Mas, se deve chamar movimento social também o movimento dos anos anteriores, quando o proletariado, num período de desenvolvimento "pacifico", limitava-se a greves parciais e à fundação de pequenos sindicatos. É evidente que o movimento possui diversas formas. E o método dialético diz que o movimento tem uma forma dupla: evolução e revolução. O movimento tem a forma de evolução quando os elementos progressistas continuam espontaneamente seu trabalho cotidiano e introduzem na velha ordem pequenas modificações "quantitativas". O movimento é revolucionário quando esses mesmos elementos, dominados por uma só idéia, unem-se e lançam-se contra o campo inimigo, para destruir pela raiz a velha ordem com as suas caraterísticas "qualitativas" e instaurar uma nova ordem. A evolução prepara a revolução e cria o terreno para esta, e a revolução coroa a evolução e contribui para o seu trabalho ulterior. <br /><br />O mesmos processos ocorrem também na vida da natureza. A história da ciência demonstra que o método dialético é um método efetivamente cientifico: por toda a parte - da astronomia à sociologia - encontra confirmação a idéia de que no mundo não há nada de eterno, que tudo se modifica, tudo se desenvolve. Por conseguinte, na natureza, tudo deve ser considerado do ponto de vista do movimento, do desenvolvimento. E isso significa que o espirito da dialética penetra toda a ciência moderna. No que diz respeito às formas do movimento, no que diz respeito ao fato de que, de conformidade com a dialética, as pequenas mudanças "quantitativas" conduzem no final a grandes mudanças "qualitativas", essa lei possui igual valor também na história natural. <br /><br />O "sistema periódico dos elementos" de Mendeleiev demonstra claramente a grande importância que tem na historia natural o fato de surgirem das mudanças quantitativas, mudanças qualitativas. Na biologia, a teoria do neolamarckismo, a que cede lugar o neodarwinismo, atesta a mesma coisa. Dispensamo-nos de referir outros fatos esclarecidos de maneira assaz exaustiva por F. Engels no seu "Anti-Duhring". Assim, conhecemos agora o método dialético. Sabemos que, segundo esse método, o mundo se encontra em perpétuo movimento, num perpétuo processo de destruição e de criação e que, por conseguinte, todo fenômeno, seja na natureza como na sociedade, deve ser considerado no seu movimento, no processo de destruição e de criação e não como algo cristalizado e imóvel. Sabemos também que esse mesmo movimento possui uma forma dupla: evolução e revolução... Como consideram, porem, os anarquistas, o método dialético? O fundador do método dialético, como se sabe, foi Hegel. Marx somente depurou e melhorou esse método. Essa circunstancia também é conhecida pelos anarquistas; sabem eles também que Hegel era conservador e, aproveitando a "ocasião", atacam furiosamente Hegel, arrastam-no na lama como reacionário e partidário da "restauração"; demonstram com ardor que "Hegel é... o filosofo da restauração... que ele exalta o constitucionalismo burocrático na sua forma absoluta, que a idéia geral da sua filosofia da historia serve à tendência filosófica da época da restauração e é subordinada a esta" e assim por diante (vide Nobati, n. 6, artigo de V. Tcheerkezichvili). Para dizer a verdade, neste ponto ninguém diverge deles, antes todos convém em que Hegel não era um revolucionário, mas partidário da monarquia, porem os anarquistas, apesar disso, "demonstram" e julgam necessário "demonstrar" interminavelmente que Hegel era partidário da "restauração". Com que objetivo? Provavelmente, com o objetivo de desacreditar Hegel com tudo isso e dar a entender ao leitor que também o método do "reacionário" Hegel é reprovável e não cientifico. <br /><br />Se assim se passam efetivamente as coisas, se os senhores anarquistas pensam refutar por esse meio o método dialético, devo dizer que eles por esse meio não demonstram outra coisa senão a sua própria ignorância. Pascal e Leibnitz não eram revolucionários, mas o método matemático descoberto por eles é agora reconhecido como método cientifico; Mayer e Helmholtz não eram revolucionários, mas suas descobertas no campo da física tornaram-se uma base da ciência; nem tampouco Lamarck e Darwin eram revolucionários, mas seu método evolucionista criou o fundamento da ciência biológica. Sim, por esse meio os anarquistas demonstraram somente sua própria ignorância. Continuemos. <br /><br />Segundo os anarquistas, "a dialética é metafísica" (vide Nobati, n. 9 Ch. G.) e uma vez que "desejam libertar a ciência da metafísica, a filosofia da teologia" (vide Nobati, n. 3, Ch. G.), repelem também o método dialético. Ah, os anarquistas! Como se costuma dizer, confundem alhos com bugalhos. A dialética amadureceu na luta contra a metafísica, nessa luta cobriu-se de gloria, e segundo os anarquistas segue-se daí que "a dialética é metafísica"! Proudhon, "pai" do anarquismo, acreditava que no mundo existisse uma "justiça imutável" estabelecida de uma vez para sempre (vide o Anarquismo de Eltzbcher, pags. 64-68, edição estrangeira) e por isso Proudhon era chamado de metafísico. Marx lutou contra Proudhon valendo-se do método dialético e demonstrou que se no mundo tudo muda, deve mudar também a "justiça", e por conseguinte a "justiça imutável" uma fantasia metafísica (vide Miséria da Filosofia, de Marx). E os discípulos georgianos do metafísico Proudhon tomam posição e "demonstram" que "a dialética é metafísica", que a metafísica admite o "incognoscível" e a "coisa em si" e, em última análise, não passa de uma teologia privada de conteúdo. Em contraposição a Proudhon e a Spencer, Engels, valendo-se do método dialético, lutou quer contra a metafísica quer contra a teologia (vide Ludwig Feuerbach e Anti-Duhring de Engels) e demonstrou a ridícula vacuidade delas. Ao contrario, nossos anarquistas "demonstram" que Proudhon e Spencer eram cientistas e Marx e Engels metafísicos. Das duas uma: ou os senhores anarquistas enganam a si mesmos ou não compreendem o que é a metafísica. Em todo o caso, o método dialético aí não desempenha nenhum papel. <br /><br />Que outra acusação movem os senhores anarquistas contra o método dialético? Dizem eles que o método dialético eh um "artificio", um "método de sofismas", um "salto mortal mental e lógico" (vide Nobati, n. 8, Ch. G.), "mediante o qual é igualmente fácil demonstrar o verdadeiro e o falso" (vide nobati, n. 4, V. Tcherkezichvili). À primeira vista, pode parecer que a acusação lançada pelos anarquistas seja justa. Escutai o que diz Engels sobre o adepto do método metafísico: "O seu discurso é se sim, sim, se não, não; tudo quanto ultrapassa isso pertence ao diabo". Para ele uma coisa existe ou não existe; igualmente é impossível que uma coisa ao mesmo tempo ser boa e má?! Isso, na verdade, é uma "sofisma", um "jogo de palavras"; isso significa que "desejais com igual facilidade demonstrar o verdadeiro e o falso..." Consideremos contudo a essência da questão. Hoje reivindicamos a republica democrática; e a republica democrática reforça a propriedade burguesa; pode-se dizer que a republica burguesa é boa sempre e por toda a parte? Não, não se pode. Por quê? Porque a republica democrática é boa somente "hoje", enquanto destruímos a propriedade feudal, mas "amanha", quando iniciarmos a destruição da propriedade burguesa e a instauração da propriedade socialista, a republica democrática já não será mais boa; pelo contrário, se transformará num impecilho que despedaçaremos e repeliremos; e uma vez que a vida está em continuo movimento, uma vez que não se pode operar uma ruptura entre o passado e o presente, uma vez que lutamos simultaneamente não só contra os elementos feudais, como também contra a burguesia, dizemos: na medida em que destrói a propriedade feudal, a republica democrática é boa e nos apoiamos; mas na medida em que reforça a propriedade burguesa, ela é má e por isso a criticamos. Segue-se daí que a republica democrática é ao mesmo tempo "boa" e "má" e por isso, à pergunta feita, pode-se responder "sim" e "não". Justamente a esses fatos referia-se Engels quando, com as palavras acima, demonstrava a validade do método dialético. <br /><br />Os anarquistas, porem, não compreenderam isso e tomaram-no por um "sofisma"! Por certo, os anarquistas podem ressaltar ou não ressaltar esses fatos. podem também não notar a areia em uma praia arenosa: é direito seu. mas o fato é que aqui entra o método dialético que, diferentemente dos anarquistas, não olha a vida com os olhos fechados, escuta o pulsar da vida e diz explicitamente: uma vez que a vida muda, uma vez que a vida está em movimento, todo fenômeno vital tem dois aspectos: positivo e negativo. devemos sustentar o primeiro e rejeitar o segundo? Que estranha gente os anarquistas: invocam continuamente a "justiça", porém com o método dialético comportam-se de modo muito diferente do justo! Prossigamos. Segundo os nossos anarquistas, "o desenvolvimento dialético é um desenvolvimento catastrófico, através do qual, em primeiro lugar, se destrói completamente o passado, e depois, de maneira completamente isolada, constrói-se o futuro... <br /><br />Os cataclismas de Cuvier eram gerados por causas desconhecidas, as catástrofes de Marx e de Engels são, ao invés, geradas pela dialética" (vide Nobati, n. 8, Ch. G.). Mas, noutro trecho, o mesmo autor diz que "o marxismo se apoia no darwinismo e tem para este uma atitude acrítica (vide Nobati, n. 6). Atentai bem nisso, leitor! Cuvier nega a evolução darwiniana, admite somente os cataclismos, e o cataclismo é uma explosão inesperada, "gerada por causas desconhecidas". os anarquistas nos dizem que os marxistas se acusam a Cuvier e por conseguinte rejeitam o darwinismo. Darwin rejeita os cataclismos de Cuvier; admite a evolução gradual. E eis aqueles mesmos anarquistas a afirmar que "o marxismo apóia-se no darwinismo e tem uma atitude acrítica para com este": por conseguinte, os marxistas não são partidários dos cataclismos de Cuvier. Eis o que é o anarquismo! Isso significa, como se costuma dizer, bater com o martelo no próprio dedo! É claro que o Ch. G. do número oito do Nobati esqueceu-se do que havia dito o Ch. G. do número seis. Qual dos dois tem razão? O do sexto ou o do oitavo número? Ou mentem ambos? Consideremos os fatos. Marx diz: "Num determinado grau de seu desenvolvimento, as forças produtivas materiais da sociedade entram em contradição com as relações de produção existentes, isto é, com as relações de propriedade (o que é o equivalente jurídico de tal expressão)..., então sobrevem uma época de revolução social". Mas "uma formação social não perece enquanto não estejam desenvolvidas todas as forças produtivas que nela se contém..." (vide K. Marx, Contribuição à critica da economia política, Prefácio). Se aplicarmos essa idéia de Marx à vida social contemporânea, veremos que entre as modernas forcas produtivas, que tem caráter social, e a apropriação dos produtos, que tem caráter privado, existe um conflito fundamental que deve resolver-se com a revolução socialista (vide F. Engels, Anti-Duhring, segundo capitulo da terceira parte). <br /><br />Como vedes, segundo Marx e Engels, a "revolução" (a "catástrofe") não é gerada pelas "causas desconhecidas" de Cuvier, mas por causas sociais totalmente determinadas, que operam na vida e chamadas "desenvolvimento das forcas produtivas". como vedes, segundo Marx e Engels, a revolução se efetua somente quando as forças produtivas estão bastante maduras e não inesperadamente, como parecia a Cuvier. É claro que entre os cataclismos de Cuvier, como também a concepção dialética da revolução, a mudança quantitativa e a qualitativa são duas formas necessárias de um só e mesmo movimento. É evidente que não se pode sequer dizer de maneira alguma que "o marxismo"... tem uma atitude acrítica para com o darwinismo". Segue-se daí que o Nobati mente em ambos os casos, tanto no número seis quanto no número oito. E eis esses "críticos" mentirosos a repetir monotonamente e com insistência: queirais ou não, nossa mentira é melhor que vossa verdade. <br /><br />Eles, provavelmente, supõem que aos anarquistas tudo é perdoável. Uma outra coisa os senhores anarquistas não podem perdoar ao método dialético: "A dialética... não oferece a possibilidade nem de sair ou pular para fora de si, nem de saltar por cima de si mesmo" (vide Nobati, n. 8, Ch. G.). Eis que, senhores, tendes totalmente razão: o método dialético não dá essa possibilidade. Mas por que não a dá? Porque "pular para fora de si mesmo e saltar por cima de si mesmo", são ocupações próprias de cabras monteses, e o método dialético, ao invés, é feito para os homens. Eis onde está o segredo! Essas são, de modo geral, as opiniões dos nossos anarquistas sobre o método dialético. <br /><br />É claro que os anarquistas não compreendem o método dialético de Marx e de Engels; elaboraram uma dialética própria e justamente contra ela combatem tão implacavelmente. <br /><br />Não nos resta senão rir diante desse espetáculo, porque como não rir quando se vê um homem que luta contra as próprias fantasias, aniquila suas invenções e ao mesmo tempo afirma com ardor que derrotou o adversário?Leandro Bonafinhttp://www.blogger.com/profile/01837521086799776029noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8243985823447176936.post-63284255259385845352004-07-24T12:50:00.000-03:002008-10-06T00:34:59.680-03:00MOTIVAÇÃO PARA O SEU DIA<em> por Aristóteles Onássis</em><br /><br /><strong> "Não acumule fracassos, mas experiências; tire proveito dos seus erros (...)"</strong><br /> <br /><br />Hoje acordei para vencer. A automensagem positiva logo pela manhã é um estímulo que pode mudar seu humor, fortalecer sua autoconfiança e, pensando positivo, você reunirá forçar para vencer obstáculos. Não deixe que nada afete seu estado de espírito; envolva-se pela música: cante e ouça. Comece a sorrir mais cedo; ao invés de reclamar quando o relógio despertar, agradeça a Deus pela oportunidade de acordar mais um dia; o bom-humor é contagiante: espalhe-o. Fale de coisas boas, de saúde, de sonhos com quem você encontrar. Não se lamente, ajude-se a ajude as outras pessoas a perceberem o que há de bom dentro de si; não viva emoções mornas e vazias. Cultive seu interior, extraia o máximo das pequenas coisas. Seja transparente e deixe que as pessoas saibam que você as estima e precisa delas. Repense seus valores e dê a si mesmo a chance de crescer e ser mais feliz; tudo o que merece ser feito, merece ser bem feito.<br /><br />Torne suas obrigações atraentes, tenha garra e determinação. Mude, opine, ame o que você faz. Não trabalhe só pelo dinheiro e sim pela satisfação da "missão cumprida". Lembre-se, nem todos tem a mesma oportunidade. Pense no melhor, trabalhe pelo melhor e espere pelo melhor: transforme seus momentos difíceis em oportunidades. Seja criativo buscando alternativas e apresentando soluções ao invés de problemas. Veja o lado positivo das coisas e assim você tornará seu otimismo uma realidade; não inveje. Admire! Seja entusiasta com o sucesso alheio como seria com o seu próprio.<br /><br />Idealize um modelo de competência e faça sua auto-avaliação para saber o que está lhe faltando para chegar lá; ocupe seu tempo crescendo, desenvolvendo sua habilidade e seu talento. Só assim não terá tempo para criticar os outros; não acumule fracassos, e sim experiências. Tire proveito de seus erros e amplie seus conhecimentos. Dimensione seus problemas e não se deixe abater por eles. Tenha fé e energia, acredite. Você pode tudo o que quiser; perdoe, seja grande para os aborrecimentos, nobre para a raiva, forte para vencer o medo e feliz para permitir a presença de momentos infelizes; não viva só para o seu trabalho. Tenha outras atividades paralelas como: esportes, leitura, cultive amigos. O trabalho é uma das constribuições que damos à vida, mas não se deve jogar nele todas as nossas expectativas de realizações; finalmente, ria das coisas à sua volta, ria de seus problemas, de seus erros, ria da vida. "A gente começa a ser feliz quando é capaz de rir da gente mesmo."Leandro Bonafinhttp://www.blogger.com/profile/01837521086799776029noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8243985823447176936.post-67081500640013167842003-06-10T15:32:00.000-03:002008-10-06T00:33:30.915-03:00TRABALHANDO COM PLANEJAMENTO ESTRATÉGICOGastamos os nossos recursos nos negócios para que eles sejam mais ágeis, sendo o tempo, o único irrecuperável. Então, estratégia tem a ver com eficácia. O que deveríamos entender é que chegar ou ser primeiro não significa sair fazendo antes. A maioria de nós identifica um problema e imediatamente sai executando uma solução sem um mínimo de planejamento. <br /><br />O planejamento estratégico é justamente o oposto dessa situação. <br /><br />O que é planejar estrategicamente? <br /><br />Se planejar é ter plano de trabalho detalhado, elaborar planos, projetos; e estratégia significa ter habilidade em dispor as coisas para alcançar vitórias, logo, planejamento estratégico resulta em ser habilidoso ao trabalhar com novos projetos que alcançam o objetivo sem perder o foco. É um diferencial positivo no negócio em relação aos concorrentes, e deve ser um fator permanente na filosofia da empresa. <br /><br />Então, como se faz planejamento estratégico? <br /><br />Conhecer primeiramente o estilo gerencial do administrador (conhecer-se a si mesmo); conhecer a estrutura funcional dos negócios; ter e manter políticas de valorização profissional; procurar saber quais as principais aspirações do negócio (ouvir as pessoas envolvidas); saber identificar se o negócio está em crescimento ou envelhecimento (ter conhecimento das origens e do destino da atividade); identificar como está a atratividade do setor; e, estabelecer uma filosofia (já que ela demonstra a maneira como o negócio "pensa") é imprescindível. <br /><br />Após isso, pode-se pensar em visão estratégica, no embrião das metas, que é subjetiva, devido ter sido gerada na área das emoções e representa o grande sonho do negócio, o foco. <br /><br />Para o gestor adotar esta postura moderna, deve ter os seguintes adjetivos, visão holística, internalização do comprometimento, dinâmica e persistência, vivenciando cenários posteriores, dos quais se esperam ter bases sólidas para suportar as mudanças conseqüentes. <br /><br />Tudo isso, sinteticamente pode ser assim entendido: se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas; se você se conhece, mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá uma derrota; mas se você não conhece o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas. <br /><br /><strong>São Paulo, 28 de Maio de 2003. <br /><br />* Pós-Graduando em Controladoria e Finanças - Mackenzie <br />Edição Imparcial 152 </strong>Leandro Bonafinhttp://www.blogger.com/profile/01837521086799776029noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8243985823447176936.post-77228626603587978632003-04-20T17:41:00.000-03:002008-10-05T23:15:43.258-03:00MODELAGEM DE DADOS<strong>Edição Pessoal 77 </strong><br /><br />A informação final de um conjunto de dados pode ser melhor vista se for organizada de forma com que o usuário entenda o que quer dizer tal informação. Não exatamente o usuário, mas sim o gerente ou administrador da empresa, através do uso de meios eletrônicos. <br /><br />Geralmente em pequenas empresas, os controles são feitos por simples planilhas no programa Excel, o que já basta para tomar decisões. No entanto, esta simplicidade está se tornando cada dia menos eficaz no gerenciamento de dados e fornecimento de informações para decisões vitais do negócio. <br /><br />Soluções mais avançadas, no entanto, como a utilização de softwares ERP (em português: sistemas integrados de gestão) já se traduzem na realidade de quem não se permite deixar passar pelas concorrentes, com modernidade tecnológica que faz a diferença. <br /><br />Assim, esses sistemas possibilitam a total integração de diversos módulos, como o faturamento (emissão de documentos fiscais), estoque, contas a receber, contas a pagar, caixa, bancos, e na maioria dos casos, a integração contábil. E tudo isso com segurança. <br /><br />Contudo, nas soluções recém apresentadas, há grandes fatores impeditivos do avanço de técnicas modernas informatizadas: empresas que preferem aderir a prática da sonegação à correta escrituração mercantil; microempresas que não visualizam cenários de prosperidade ou vantagens, com a implementação dessas soluções simples; empresas (se é que assim podem ser definidas) que não possuem absolutamente nenhuma infra-estrutura tecnológica - ainda que seja a mínima possível – entre outras. <br /><br />Dessa forma, deixo para cada um tirar suas próprias conclusões sobre a incógnita: como é possível empresas sobreviver sem tecnologia para gerar informações úteis? <br /><br /><strong><br /><br />São Paulo, 11 de Abril de 2003. <br /><br />* Pós-Graduando em Controladoria e Finanças - Mackenzie <br /><br />Edição Imparcial 149 <br /><br /> </strong>Leandro Bonafinhttp://www.blogger.com/profile/01837521086799776029noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8243985823447176936.post-76328666354281870212003-02-10T13:30:00.000-02:002008-10-06T00:32:05.437-03:00PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIOTodo empresário sabe bem o peso da atual carga tributária brasileira. No entanto, poucas empresas sabem que dá para diminuir essa carga adotando uma medida nem tão complicada: o planejamento tributário. <br /><br />Não se pode deixar de pensar nele quando se fala em conquista de clientes, market share (participação de mercado) e aumento da rentabilidade. <br /><br />O planejamento tributário visa a minimização das obrigações fiscais, dentre outros objetivos procurados pelos contribuintes, usando a elisão fiscal (modo legal). <br /><br />Normalmente, em empresas maiores, existe um departamento exclusivo que atua na área fiscal, incluindo a utilização do planejamento como parte relevante. Geralmente, com a participação do corpo jurídico nessa área, consegue-se enormes economias tributárias, no que se trata de novos enquadramentos do ramo da atividade da empresa na legislação fiscal, que contém as procuradas ‘brechas’ das leis. <br /><br />Desse modo, o planejamento tributário está tomando tamanha importância para as empresas, que é indispensável um pré-estudo ao se constituir novas. <br /><br />Não somente no projeto organizacional inicial se usa o planejamento. No decorrer das atividades, sempre é possível reavaliar os diplomas jurídicos ao qual a empresa está enquadrada, e, com isso se fazem estudos de economias de longo prazo. <br /><br />A utilização do planejamento tributário está em alta, portanto, a prova disso é concretização do retorno econômico-financeiro desejado. <br /><br /><strong>São Paulo, 15 de Novembro de 2002. <br /><br />* Pós-Graduando em Controladoria e Finanças - Mackenzie <br />Edição Imparcial 144 </strong>Leandro Bonafinhttp://www.blogger.com/profile/01837521086799776029noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8243985823447176936.post-63270695587208267592002-12-10T12:28:00.000-02:002008-10-06T00:30:13.416-03:00O SISTEMA TRIDIMENSIONAL DA INFORMAÇÃO CONTÁBILDentro de um sistema tridimensional de informação contábil, também conhecido como o "tripé da contabilidade" não fica nenhuma informação sem ter usuário final. Os sistemas de informação se dividem em três grandes grupos: sistema de informação societária, sistema de informação fiscal, e, sistema de informação gerencial. E o mais importante dentro desse contexto de entendimento, é que a mesma informação, após coletada, servirá para tornar disponível qualquer um dos três meio de visualização. <br /><br />Em outras palavras, é ter um sistema de informações integrado. Funciona como um filtro, quando se deseja informações fiscais, se omite outras informações, como por exemplo, as gerenciais (que servem unicamente para a tomada de decisões) e as societárias (de uso único dos acionistas). Ou quando se deseja informações gerenciais, omite-se as fiscais e societárias, e assim por diante. É apenas uma forma de analisar as informações sob outro ângulo, aquele que se deseja para atender as necessidades de acordo com o usuário final, mas sempre com os mesmos dados (por isso chamado de integrado). <br /><br />Pode-se dizer que são mostradas as informações de acordo com o que interessa para cada cliente da informação. O que se nota muito na atualidade das empresas é que, geralmente, mais nas pequenas e microempresas, se atende em primeira instância o fisco, e em seguida, nem em todas, são montados os relatórios gerenciais. <br /><br />No Brasil, onde a carga tributária está entre as maiores do mundo, a opção pela sonegação ou evasão fiscal, é um dos caminhos que os empresários costumeiramente tomam. Mesmo que o aspecto fiscal sempre causou um certo medo para os empresários, eles nunca devem deixar de reconhecer a importância das informações gerenciais, que são as que dão suporte a eles para uma melhor decisão que será tomada. <br /><br />E quanto à contabilidade societária, que não vem ao caso dos microempresários, mas para os médios e grandes grupos de empresas, tem que se relacionar sempre com o aspecto gerencial, já que o que se mostra para os acionistas é um retrato das atividades que a empresa vem desenvolvendo, e se isso está trazendo retorno para eles. <br /><br />Então, a relação que existe entre a informação gerencial e a societária é a que de a gerencial deve servir de fundamentação para a formação de relatórios societários, pois sem tê-la,fica mais difícil expor o balanço societário para os acionistas partindo das informações do balanço fiscal. <br /><br /><strong>São Paulo, 20 de Setembro de 2002. <br /><br /> * Pós-Graduando em Controladoria e Finanças - Mackenzie <br />Edição Imparcial 141 </strong>Leandro Bonafinhttp://www.blogger.com/profile/01837521086799776029noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8243985823447176936.post-5342880446668989322002-08-20T21:25:00.000-03:002008-10-06T00:27:53.184-03:00ECONOMICAMENTE FALANDOFazer uma política de alavancagem econômica, ou apenas manter o ritmo de crescimento, será, indubitavelmente, tarefa para um super Governo! <br /><br />Como ele controla os mercados para evitar a anarquia, isso poderá ser feito através do seu poder controlador, garantindo a propriedade privada, o respeito aos contratos e a livre concorrência. <br /><br />Além desses poderes supremos, a atuação no comércio e fluxo de capitais se faz necessário para evitar crises monetárias e pressões por especuladores internacionais na moeda brasileira, gerando desvalorizações, ou seja, o aumento da inflação. <br /><br />Políticas de crédito voltadas ao estímulo às exportações, mesmo correndo riscos da atividade cambial, são necessárias implementar para uma melhor performance econômica do país. <br /><br />No entanto, o crescimento poderá ser comprometido com crises que emergem no mercado financeiro e no de capitais. O crédito todo concentrado no Banco de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDS - faz direcionar mais as transações entre governo e o banco, onde os bancos negociam títulos públicos. <br /><br />Uma tentativa da manutenção da economia em crescimento, ou em crescimento acelerado, tem relação com a política cambial, em que se consideram as importações e exportações como contas de maior relevância no mercado externo. <br /><br />A valorização dessa política, levará o país de volta ao caminho do crescimento diante do cenário econômico internacional, e a imagem do país do futebol, será finalmente restaurada. <br /><br /><strong>São Paulo, 20 de Agosto de 2002.<br /><br />* Pós-Graduando em Controladoria e Finanças - Mackenzie <br /><br />Edição Imparcial 134 </strong>Leandro Bonafinhttp://www.blogger.com/profile/01837521086799776029noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8243985823447176936.post-28607079044907570202002-08-10T22:23:00.000-03:002008-10-06T00:25:43.340-03:00UMA SÁBIA OPINIÃOMatéria baseada na palestra com o Ex-Ministro da Fazenda, Deputado e Professor Antonio Delfim Neto, em 09/04/02, sobre a atual situação econômica do Brasil. <br /><br />A situação atual do Brasil é decorrente do sucesso na implementação do plano de estabilização há quase uma década. <br /><br />Hoje o Produto Interno Bruto – PIB (a soma dos bens e serviços produzidos) apresenta um crescimento baixo da ordem de 2,4% ao ano. Como a população cresceu a taxa de 1,6%, a taxa real de aumento no PIB foi de 0,8%. <br /><br />A situação exposta, aliada à dívida externa e os passivos líquidos (dívida interna), faz baixar o nível de credibilidade do país diante dos investidores. Esse é o ponto delicado de uma economia. Daí é que se origina o cálculo do Risco Brasil. <br /><br />Como não bastasse, com essa credibilidade afetada e para manter o êxito da estabilização, foi necessário elevar a taxa de juros nominal (aquela fixada pelo Governo) para conseguir uma redução na inflação. Atualmente a taxa de juros no Brasil é de 6 a 7%, enquanto que nos países desenvolvidos, oscila entre 2 e 3%. <br /><br />Entretanto, a estabilização econômica bem sucedida no Brasil, deixou duas heranças: o passivo externo, da ordem de $ 400 bilhões de dólares, que corresponde ao capital que está no Brasil, mas pertence à não residentes (investidores estrangeiros) e; e dívida interna, em que cada dólar que entra no Brasil, gera um real, e o Governo, para evitar a geração da inflação, emite títulos públicos e vende para recomprar o gerado com a entrada da moeda estrangeira. Este processo de financiamento da dívida com conta corrente (dívida interna) é conhecido como a “rolagem da dívida”. <br /><br />Outra solução que foi adotada foi a venda do patrimônio interno, ou seja, a privatização de empresas públicas, para suprir o déficit produzido em conta corrente. <br /><br />Uma maneira para neutralizar heranças deixadas, poderia ser, segundo Delfim, a baixa da taxa de juros em curto prazo. No entanto, com a adoção dessa tática, elevar-se-ia o Risco Brasil; ou, de outra forma, a executar uma política de exportações (substituição de importações). <br /><br />Assim, o PIB cresceria mais depressa que a dívida interna e as exportações superariam as importações, tendo um resultado superavitário na Balança Comercial. Isso reduziria o spread (taxa de juro cobrada pelos Bancos em transações), e em decorrência, o juro. Estas são ações que o Governo deverá tomar, segundo o ex-ministro, para “evitar se aproximar de uma situação semelhante a da nossa vizinha Argentina”, ressalta. <br /><br />Cada cidadão tem influência para ajudar a compor uma parte da história, que poderá ter outro final, dependendo do resultado da soma das vontades de 170 milhões de brasileiros. Vamos fazer a nossa parte. O que não podemos é nos omitir diante de tantos fatos que acontecem sem podermos nada fazer. <br /><br /><strong>São Paulo, 05 de Agosto de 2002. <br /><br /> * Pós-Graduando em Controladoria e Finanças - Mackenzie <br />Edição Imparcial 133 </strong>Leandro Bonafinhttp://www.blogger.com/profile/01837521086799776029noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8243985823447176936.post-54134797499930868102002-07-20T14:15:00.000-03:002008-10-05T23:13:43.841-03:00INTERNET NOSSA DE CADA DIAQual é o futuro da web? Ninguém sabe ao certo. A Internet2 é apenas um dos prováveis caminhos entre outras tendências. Promissora no Brasil a rede pública robusta e veloz, com tecnologia de ponta, já é realidade nos EUA. <br /><br />Para se ter uma idéia, chega a suportar aplicativos de vídeoconferência e aprendizado à distância em real time. Os usuários mais comuns atualmente são as instituições de ensino e as de pesquisa, que desenvolvem o mega projeto, na forma de um consórcio formado por mais de 180 universidades norte-americanas. <br /><br />O objetivo principal é elevar a rede para outro nível. A Cisco e a IBM estão atuando como colaboradoras nas pesquisas através da doação de suas conceituadas tecnologias. <br /><br />A Internet2 poderá ficar cerca de 800 vezes mais veloz das atuais conexões tradicionais domésticas com um modem de 56Kbps, comum hoje. O segredo é a velocidade atingida com a fibra de alta performance, via cabo submarino entre o Brasil e os EUA, ou seja, a qualidade como um todo, sem gargalos de link’s lentos em locais com disparidade de tecnologias físicas. <br /><br />O detalhe mais chamativo da nova tecnologia será a videoconferência, tendo na área corporativa um largo campo de utilidade, não só pela economia de tempo e dinheiro, mas pela simples possibilidade de plugar todos os escritórios ou filiais ao mesmo tempo. <br /><br />Não há como negar ou ignorar a importância da tecnologia como fator de evolução nos negócios em empresas de qualquer porte. <br /><br />Quando tecnologia da banda larga se difundir em maior escala no Brasil, o que pode demorar mais uns três anos ainda, poderemos desfrutar das maravilhas que as telecomunicações nos trazem, embora atrase sua chegada. <br /><br />No entanto, uma dúvida nasce: como será a difusão de tanta tecnologia num país subdesenvolvido como o nosso em que a maioria da população não tem condições de ter um computador em casa? O nível de educação é muito baixo ainda. O analfabetismo precisa ser erradicado dos grandes centros urbanos. <br /><br />Embora os benefícios reais ainda estejam distantes, é importante lembrar que comparando-se com os dias de hoje, será dado um grande salto. <br /><br />Podemos alimentar nossa esperança em termos uma internet veloz num futuro próximo, até 2005, quem sabe, como projeção de uso corporativo no mínimo, a um custo acessível. <br /><br />O que será realidade, ainda é um bonito sonho em nossas cabeças neste momento! <br /><strong><br />São Paulo, 18 de julho de 2002. <br /><br />* Pós-Graduando em Controladoria e Finanças - Mackenzie<br /><br />Edição Imparcial 132 </strong>Leandro Bonafinhttp://www.blogger.com/profile/01837521086799776029noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8243985823447176936.post-37097670692255241482002-07-10T23:22:00.000-03:002008-10-06T00:23:28.829-03:00A POLÍTICA MACROECONÔMICA DO BRASILO trabalho do governo consiste geralmente na busca do equilíbrio econômico, com a equalização de quatro políticas básicas, objetivando tornar maior o hiato com possíveis colapsos ou crises monetárias. Isso se dá através de ações sintonizadas que, analisadas em conjunto, refletem na política macroeconômica. <br /><br />A Política Monetária tem como objetivo controlar os meios de pagamentos (estoques monetários de moeda em circulação em poder do público). Incluem-se nesta, as regras relativas ao crédito de curto prazo para investimentos, poupança e consumo doméstico. Entra aqui também, como exemplo, o novo Sistema Brasileiro de Pagamentos, como operação de mercado aberto entre instituições financeiras responsáveis pelo fluxo de moeda interno. <br /><br />A Política Fiscal regula os recursos arrecadados com a tributação e administra os investimentos e gastos públicos do governo e das autoridades monetárias, incluindo as transferências de fundos para estados e municípios. <br /><br />A Política Cambial é aquela que rege as trocas internacionais através do mercado de câmbio, seja por importações e exportações (trocas reais), ou pelos fluxos de capitais (trocas monetárias). Esta última, a partir dos anos 90, tem superado em dez vezes as trocas reais. Nesta política individual, entra o papel do FMI - Fundo Monetário Internacional - como zelador do Balanço de Pagamentos (resultado global da economia de um país) à estabilidade monetária a nível mundial. A Política Cambial faz incursão ao comércio exterior (relações internacionais) e à administração das reservas junto ao FMI. <br /><br />E por último existe a Política de Rendas, cuja finalidade é tratar das remunerações do setor público. É afetada diretamente pelas conseqüências das alterações das políticas monetária, cambial e fiscal. A execução desta política está mais voltada para o aspecto social e cultural. Pode-se tomar como esboço a preocupação com a educação, redução da desigualdade social, criminalidade e violência, geração de empregos. <br /><br />No mês passado, quem acompanhou o noticiário das oscilações do câmbio (desvalorização da moeda brasileira em relação do dólar americano) pôde vislumbrar a competência e agilidade da equipe econômica para conter a turbulência do mercado financeiro. <br /><br />Algumas medidas adotadas em meados de junho, como a aceitação da sugestão do FMI em reduzir as reservas monetárias internacionais do Brasil em US$ 5 bilhões (isso equivale a quase 25% do montante total); a recompra dos títulos da dívida externa pelo governo com a utilização das reservas, na ordem de US$ 3 bilhões; o saque de US$ 10 bilhões em DES (Depósitos Especiais de Saque - moeda oficial do FMI, cujo montante é formado pela soma das participações dos países membros); e a redução de US$ 5,3 bilhões no orçamento pelas perdas com a re-aprovação da CPMF, voltou a reforçar a confiança dos investidores estrangeiros em relação às perspectivas da economia brasileira, reduzindo assim, o chamado risco Brasil. <br /><br />Esse pacote de medidas emergenciais, foi uma das alternativas que o governo utilizou, na área cambial, para manter o equilíbrio macroeconômico. Diga-se que foi uma maneira mais rápida para acalmar o mercado financeiro, turbulento pelas expectativas em relação as possíveis mudanças que estão por vir com a eleição do novo sucessor presidencial. <br /><br />Até que ponto isso foi bom, não se sabe. Somente o futuro nos dirá se estamos no caminho de uma economia expansionista. Até porque, o próximo presidente, no mínimo, deverá honrar com os compromissos ora assumidos para que a economia continue estável e garante níveis satisfatórios de desenvolvimento, além de adotar medidas mais rígidas para que o ritmo de crescimento seja constante. <br /><br />Em países emergentes, a manutenção de uma política macroeconômica sempre deverá estar voltada para um contínuo desenvolvimento, o que sempre acarreta na tomada de decisões eficazes a tempo, no entanto, geralmente vinculadas aos interesses do FMI e de órgãos monetários internacionais, que controlam as economias em ascensão. <br /><br /><strong>São Paulo, 16 de junho de 2002. <br /><br />* Pós-Graduando em Controladoria e Finanças - Mackenzie <br /><br />Edição Imparcial 131</strong>Leandro Bonafinhttp://www.blogger.com/profile/01837521086799776029noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8243985823447176936.post-45795886869044955582002-06-15T10:10:00.000-03:002008-10-05T23:11:32.125-03:00INFORMAÇÕES SEGURAS NO MUNDO VIRTUAL II<em>Ter uma política de segurança é um diferencial estratégico na arena do mercado.</em><br /><br />Quando se fala em segurança das informações, uma coisa é certa. A internet que veio para mudar a vida das pessoas para melhor, trouxe também um inconveniente: é o meio mais usado por hacker’s para invasões, principalmente em conexões de uso doméstico, que geralmente não possuem proteções adicionais como nas empresas. <br /><br />Os ataques cibernéticos podem não parecer ameaça para as pequenas e microempresas. Mas a partir do momento que o porte econômico da empresa se torna cada vez maior, necessitando de maior uso da informática, a verba para atender a segurança deve ser priorizada no orçamento anual. <br /><br />Mais do que isso, a segurança passa por uma questão de educação. Os dados tratados de forma confidencial têm maior importância do que os investimentos em tecnologias, porque as pessoas são hoje consideradas o principal ativo das empresas. <br /><br />Segundo consultorias na área, a política de segurança mais eficiente é aquela que está formalizada em documentos simples, porém que esclareçam os procedimentos básicos e conscientizam os usuários para evitar situações de risco. E a divulgação dessa política é essencial no ambiente interno. Pode-se começar com treinamentos para o uso do correio eletrônico, internet e antivírus. <br /><br />Outro aspecto, dentre um conjunto de elementos que compõe a segurança, que está sendo analisada é a conduta ética na contratação de profissionais. De nada adianta ter a melhor tecnologia, se o funcionário sai da empresa levando um CD, disquete ou algum documento importante contendo informações de interesse para empresas concorrentes. <br /><br />Com isso, estão surgindo os “hacker’s éticos”. São os preferidos por consultorias e empresas de segurança. Eles testam a vulnerabilidade dos sistemas de proteção instalados, para companhias que expõe seus dados pela net. Isso acontece muito em empresas que usam o e-commerce – comércio eletrônico – nos modos B2B (Business to Business), de empresa para empresa; B2C (Business to Consumer), de empresa para consumidor; CRM (Customer Relationship Manager), gestão do relacionamento com clientes; e inclusive o ERP (Enterprise Resource Planning), sistema de gestão automatizado. <br /><br />Portanto, considerando os ambientes de risco supracitado, o binômio, integridade e segurança das informações, deve superar sempre antes, a própria disponibilidade das informações através das redes privadas. <br /><br /><strong> <br />São Paulo, 31 de maio de 2002. <br /><br />* Pós-Graduando em Controladoria e Finanças - Mackenzie <br /><br />Edição 130 - Junho de 2002. <br /><br /></strong>Leandro Bonafinhttp://www.blogger.com/profile/01837521086799776029noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8243985823447176936.post-23154447117620537572002-06-01T11:33:00.000-03:002008-10-05T23:10:23.650-03:00INFORMAÇÕES SEGURAS NO MUNDO VIRTUALTalvez exista um computador seguro, mas para isso, pasmem: "a máquina deverá estar desligada, desconectada, e dentro de uma caixa-forte de titânio cimentada em um bloco de concreto no fundo do mar e vigiada por guardas muito bem pagos. Mesmo assim sempre há o perigo de alguma informação vazar", afirma Spafford, especialista e consultor em segurança de informações nos EUA.<br /><br />Parece fácil. Mas todo cuidado é pouco quando se fala em riscos que podem causar perdas de informações. Já é quase impossível proteger documentos confidenciais. <br /><br />Quando menos se espera, hackers estão vasculhando portas, e o que mais deixa a mercê do caos são os usuários 'impostores' de redes corporativas. Estatísticas mostram que, em média 65% dos ataques vêm de dentro da empresa. <br /><br />No Brasil, já é moda conseguir invadir um provedor de Internet, ou mesmo testar a integridade de redes internas. Aqui temos os maiores clãs de hackers do mundo. Isso comprova que a tecnologia está em alta. <br /><br />Uma boa política de segurança que as médias e grandes corporações precisam pôr na prática são a instalação de firewall (programa de proteção), sistema de detecção de intrusos (IDS), detecção de vírus e criptografia em tráfegos. Para isso, um dos pré-requisitos, que está em escassez, é encontrar profissionais especialistas em segurança, para realizar atualizações ou manutenções. <br /><br />Para isso, outros fatores de relevância são a existência de políticas de segurança determinadas em consonância com a arquitetura física das redes, e a capacidade de gerenciar com eficiência a proteção. <br /><br />No entanto, às vezes a alta administração não entende porque é preciso comprar soluções de segurança ou desembolsar uma cifra significante em honorários de profissionais técnicos. <br /><br />Certamente, quando não existem ocorrências de anomalias causadas por uma invasão ou pela disseminação de um vírus, ninguém lembra ou dá a devida importância para a segurança. <br /><br />Etretanto, quando há perda de informação vital, se começa a valorizar a utilidade da segurança virtual, fazendo com que a empresa adquira, posteriormente, as ferramentas preventivas, que neste cenário são puramente corretivas. <br /><br /><br /><strong> <br /><br /><br />Continua na Edição 130.<br /><br />* Pós-Graduando em Controladoria e Finanças - Mackenzie<br /><br />Edição 129 - Junho de 2002.<br /><br /></strong>Leandro Bonafinhttp://www.blogger.com/profile/01837521086799776029noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8243985823447176936.post-26246175043254351432002-05-14T11:06:00.000-03:002008-10-05T23:08:34.407-03:00RELACIONAMENTO COM CLIENTESCom o uso da tecnologia avançada, hoje se fala muito em CRM (Customer Relationship Management) ou gerenciamento do relacionamento com o cliente.<br /><br />Este filosofia empresarial de conhecimento e de comunicação com os clientes está sendo utilizada como uma política de tratamento dos consumidores, que visa aumentar os lucros e garantir a honestidade. Ressalto que não é uma ferramenta, mas uma filosofia.<br /><br />As vendas aumentam consideravelmente ao conhecer mais o cliente, devido a empresa saber das necessidades exatas dele. Percebe-se com isso, a variação de sua satisfação.<br /><br />Mas só a tecnologia não basta, além dela deve-se considerar a automação de processos de suporte e atendimento, análise de dados e marketing, porque sem as pessoas - funcionários - que alimentam de informações os sistemas, a tecnologia por si só não tem eficácia.<br /><br />Porém, a sobrevivência nos negócios vai além de simplesmente manter o cliente satisfeito. As informações obtidas no contato devem ser bem usadas. Por isso, a função essencial do CRM é conhecê-lo bastante. Com a apuração dos dados dos clientes permite-se saber quais são os mais rentáveis.<br /><br />O conceito de relacionamento com clientes dá resultados, como a constatação do aumento da receita, a variação dos custos e a própria satisfação deles. O CRM é um processo de evolução, de conhecimento e de comunicação com os clientes; é uma política de tratamento.<br /><br />Tudo isso é conseguido a longo prazo, com base no compartilhamento de informações, que ainda é um grande problema num projeto de CRM. Hoje, quem tem a informação tem o poder. As melhores estratégias de venda são dadas pelos clientes. Portanto, é só a empresa saber ouvi-los. <br /><br /><strong><br />* Pós-Graduando em Controladoria e Finanças - Mackenzie<br /><br />Edição 128 - Maio de 2002.<br /></strong>Leandro Bonafinhttp://www.blogger.com/profile/01837521086799776029noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8243985823447176936.post-80676988448630772612002-05-03T12:40:00.000-03:002008-10-05T23:06:56.914-03:00O CLIENTE COMO EIXO DA ECONOMIAA qualidade do atendimento ao cliente começa na qualidade dos serviços das pessoas. E a prioridade de qualquer negócio é cativar e manter o cliente. Dizem agora que ele é o maior ativo de uma empresa. Discordo. Acredito que tudo começa com as pessoas, que "são" a empresa. A conquista e a preferência do cliente é o efeito do bom atendimento e atenção ao manter o contato.<br /><br />Diante dessa realidade, algumas habilidades são necessárias para o atendimento com qualidade. <br /><br />A agilidade é fundamental, mas desde que atenda as necessidades. Competência é sinônimo de profissionalismo, portanto isso demonstra confiança. Ter educação evidencia o respeito ao tratar todos da mesma maneira. A verdade reflete na capacidade de poder cumprir somente aquilo que foi prometido. É prestar informações com conhecimento porque o cliente nunca esquece o que se faz por ele, seja bom ou ruim. É mostrar-se interessado em querer ajudar o cliente a resolver seu problema é o primeiro passo para faze-lo sentir-se satisfeito.<br /><br />Nossas escolhas são baseadas em nossa preferência. E o atendimento com qualidade é um dos fatores que faz o diferencial, gerando a expectativa para o cliente.<br /><br />Estamos na Era dos Serviços. Somos clientes e temos clientes, e para concretizar a permanência no mercado é necessário valorizá-lo.<br /><br />Sentir-se feliz em vê-lo saindo satisfeito e mais confiante em relação ao mundo a si mesmo, é ter certeza do seu retorno.<br /><br />Considerando a necessidade para a empresa em manter o cliente, já que custa 10 vezes mais a conquista de um novo, temos que dar a ele toda a atenção.<br /><br />É ele quem faz girar a economia, o país, o mundo. Ele é o eixo. Todos somos clientes, portanto o tratamento que se deve dar é o mesmo que você gostaria de receber. Se coloque no lugar dele: ele sempre tem razão!<br /><br /><strong>* Pós-Graduando em Controladoria e Finanças - Mackenzie<br /><br />Edição 127 - Maio de 2002.</strong>Leandro Bonafinhttp://www.blogger.com/profile/01837521086799776029noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8243985823447176936.post-46550585483280761142002-04-03T23:00:00.000-03:002008-10-05T23:05:16.420-03:00PARADIGMAS E PARADOXOS DO MUNDO MODERNO IIUm exemplo prático de sucesso que se pode fazer menção ao <em>e-workplace </em> (trabalho em casa) é o caso da Microsoft, nos EUA. Lá, o horário é flexível, permitindo aos profissionais apresentar resultados bem superiores com mais criatividade ao trabalhar nos horários que entendem ser os mais convenientes.<br /><br />No entanto, podem surgir problemas com o convívio particular, que nem sempre dá para separar, num mesmo ambiente, duas personalidades diante dos membros da família. A conquista dessa independência laboral pode estar relacionada com processos culturais.<br /><br />Um fator considerado em primeiro plano é quando a pessoa é dona do seu tempo, pois precisa ser a mais produtiva possível. Haverá a necessidade de sempre estar fazendo uma revisão do que é feito e do que foi planejado, para atingir a meta definida para aqueles dias. <br /><br />Sendo possível ter o escritório em casa, longe da empresa, é preferível monta-lo então, numa cidade onde se possa ter maior qualidade de vida, ou até morar num local turístico privilegiado como, por exemplo, numa cidade litorânea.<br /><br />Contudo, o <em>e-workplace </em> aqui no Brasil poderá demorar em começar a ser visto como diferencial no mercado. Existem paradigmas empresariais que seguem a idéia de que quanto maior for a ausência do funcionário nas dependências organizacionais, mais se cria uma imagem de não-trabalho. Melhor dizendo, a liberdade trabalhista ainda está presa nas origens culturais da própria relação laboral. Está com idade secular e não consegue se soltar frete a toda modernidade diante dos olhos dos empresários, que, por resistência não querem ver isso.<br /><br />A legislação trabalhista, com caráter de proteção, conquistada pelos trabalhadores ao longo do tempo, hoje está sendo ultrapassada por novas idéias do mundo contemporâneo. Os conceitos não se aplicam totalmente nas relações atuais como se aplicavam há 50 anos. <br /><br />Abrir mão de algumas conquistas ou eliminar certos paradoxos, portanto, não quer dizer na alteração do poder que a sociedade capitalista tem sobre as classes exploradas, mas sim no avanço e na descoberta de novas formas de trabalhar e conviver num mundo que a cada minuto não é mais o mesmo.<br /><br /><strong>São Paulo, 31 de março de 2002. <br /><br />* Pós-Graduando em Controladoria e Finanças - Mackenzie <br /><br />Edição 126 - Abril de 2002.</strong>Leandro Bonafinhttp://www.blogger.com/profile/01837521086799776029noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8243985823447176936.post-31686204738347837812002-03-31T22:53:00.000-03:002008-10-05T17:55:11.232-03:00PARADIGMAS E PARADOXOS DO MUNDO MODERNORecentemente no Brasil está se falando sobre o <em>e-workplace</em> , ou trabalho em casa. Porém, ele é ainda pouco usado comparando-se com os países desenvolvidos.<br /><br />Essa solução procura melhorar a produtividade e a relação dos empregados com a sua vida profissional e pessoal, principalmente na área de tecnologia, ou informática.<br /><br />Dessa forma, nos países de primeiro mundo já é realidade o <em>home office</em>, desde princípios da década de 90, quando então começou a ganhar força e se disseminar pelo mundo.<br /><br />A nova maneira avalia o desempenho do profissional de acordo com a produtividade. Então, para o empregador não importa a hora que o empregado acorde, se está bem vestido, se trabalha de madrugada, o que tem validez é a entrega do seu trabalho com qualidade e dentro do prazo.<br /><br />Entretanto, o <em>e-workplace</em> não é para todos. Para entrar nessa, o principal valor que deve existir na relação é a disciplina, além de determinação, iniciativa e planejamento, porque não há uma cobrança constante e as pessoas não se sentem pressionadas como ao ver as caras dos superiores a todo o momento.<br /><br />Algumas das desvantagens podem se resumir em trabalho solitário, horário maior que o normal e a falta de contato pessoal com os colegas. Já por outro lado, o horário é mais flexível, sendo possível ficar mais perto da família, não precisa pegar o horário de rush do trânsito e até dá para usar roupas mais casuais.<br /><br /><strong><br />São Paulo, 31 de março de 2002. <br /><br />* Pós-Graduando em Controladoria e Finanças - Mackenzie <br /><br />Edição 125 - Abril de 2002.<br /><br /></strong>Leandro Bonafinhttp://www.blogger.com/profile/01837521086799776029noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8243985823447176936.post-40788350468423586622002-03-19T10:20:00.000-03:002008-10-06T00:22:20.433-03:00O SUFOCO DA MICROEMPRESA BRASILEIRAPagar imposto ou sonegar? Diariamente é fácil identificar microempresários que tem que decidir, antes de tudo, o quanto sonegar, sob a ótica de manter-se na concorrência, ou muitas vezes, apenas sobreviver diante dela.<br /><br />A evasão fiscal, muito comum nos empreendimentos de pequeno porte, é defendida por diversos argumentos, entre eles, o excesso de tributos incidentes e a burocracia do comércio legalizado.<br /><br />Prováveis causas desta fuga amedrontada da figura "fisco", envolvem desde as origens hereditárias da cultura mercantil, quando ainda na época do Brasil independente de Portugal, até os dias atuais, em que só a imaginação dos legisladores é o único limite para a criação de tributos.<br /><br />Dados do BNDES apontam um crescimento de 12 pontos percentuais nos tributos em relação ao Produto Interno Bruto, de 1989 à 2000. Hoje a carga tributária fica em 33,2% do PIB. Em uma análise no modo cumulativo, na década de 70 os impostos representavam 13% da receita; já em 2000 eqüivaliam a 50%. Dessa forma, o faturamento, em média é declarado pela metade nas ME.<br /><br />Outro argumento defensivo dos microempresários contra o Estado é a sensação de pagar impostos em vão. Segundo o que aprendemos sobre o conceito dos tributos, eles tem uma função social. Servem para custear as despesas do Estado e financiar os investimentos públicos e serviços básicos, mas na prática não funciona assim ‘redondo’.<br /><br />Contudo, a carga tributária do Brasil e superada por outros 6 países (de primeiro mundo, é claro), com sonegação menor, inclusive, porque os tributos cumprem melhor sua função.<br /><br />Então, atribuir a culpa para Governo nem sempre é a melhor solução. Somos regulados por inúmeras leis e algumas que são ‘imexíveis’ coordenam grande parte da destinação da receita tributária.<br /><br />Falando nisso, e a reforma tributária nacional, prometida pela equipe do governo em 1998? Eu lembro que neste espaço comentei algo ainda em 99!! <br /><br />O que estamos esperando? Está chegando nossa vez! Ou será que vamos esquecer estas coisas na hora da escolha, de novo? Tudo vai depender de nós.<br /><br /><strong>São Paulo, 16 de março de 2002. <br /><br />* Pós-Graduando em Controladoria e Finanças - Mackenzie <br /><br />Edição 124 - Março de 2002.</strong>Leandro Bonafinhttp://www.blogger.com/profile/01837521086799776029noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8243985823447176936.post-21961135473641560752002-03-07T13:19:00.000-03:002008-10-06T00:21:02.930-03:00CONTABILIDE RADICAL: UM NOVO MÉTODO<em>Já são insuficientes as normas contábeis tradicionais, haja vista que não acompanham a oscilação dos ativos financeiros.</em><br /><br />"Lucro é opinião, caixa é fato", reza um ditado econômico-financeiro. Assim seja. Nada melhor para evidenciar a realidade do ritmo em que as corporações vêm sendo submetidas no dia-a-dia. <br /><br />O mais importante, no entanto, é fluxo financeiro e não propriamente o lucro em primeira instância. Nesse sentido, é possível afirmar que, então, a contabilidade tradicional está cada vez mais distante da realidade atual. <br /><br />Batizada pela revista Forbes, de "Contabilidade Radical", a contabilidade com toda sua abrangência está sendo minimizada pelos efeitos de seus novos conceitos. <br /><br />Um deles é o de mudar os padrões estabelecidos em relação ao custo histórico, passando a ser avaliado pelo 'valor justo'. Trata-se de um ajuste a fim de acertar o passo da contabilidade oficial à volatilidade dos mercados financeiros, que faz o valor de ativos e passivos se alterar constantemente. <br /><br />Ademais, o descompasso entre os livros contábeis e a realidade já é antiga. <br /><br />Na última década, as empresas estão sendo avaliadas por seus compradores, analistas ou investidores, pela sua capacidade de mensurar a geração de caixa um relação ao investimento. Em outras palavras, é o retorno líquido, ou rentabilidade sobre o ativo. <br /><br />Para tanto, está previsto no projeto de mudança da Lei das S.A. a introdução de um demonstrativo financeiro que pode medir o fluxo de caixa. Além deste, a Demonstração do Valor Adicionado evidenciará a geração de valor como foco central de ações estratégicas e operacionais, tendo a geração de caixa como parâmetro de desempenho. <br /><br />Então, quem hoje se interessa por indicadores como a teoria de Valor Econômico Agregado ou o Retorno sobre o Ativo pode identificar por exemplo a apresentação de lucros contábeis ilusórios, não refletindo assim, o custo do capital. <br /><br />A proposta do radicalismo na atividade contábil e nos seus ramos consiste, portanto, em manter atualização frente a métodos, ou modelos internacionais de visão e controle, embora sejamos ainda amparados por uma legislação de mais de 25 anos.<br /><br /><strong> São Paulo, 12 de Fevereiro de 2002. <br /><br />* Pós-Graduando em Controladoria e Finanças - Mackenzie <br /><br />Edição 123 - Março de 2002.</strong>Leandro Bonafinhttp://www.blogger.com/profile/01837521086799776029noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8243985823447176936.post-56609006761176343952002-02-13T17:47:00.000-02:002008-10-05T17:48:12.981-03:00ÁGUA É VIDA<em>por Leonardo Mateus Bonafin**</em><br /><br />No nosso dia a dia, temos a água que é um bem natural tanto necessário quanto indispensável.<br /><br />Chega até nossas casas e após seu uso é eliminada em forma de esgoto, que se não tratado corretamente pode causar diversos prejuízos à saúde humana transmitindo varias doenças <br /><br />Pode poluir rios e fontes causando perdas irreparáveis a vida animal e vegetal, devido a existência em excesso de nitrogênio e fósforo.<br /><br />Também pode penetrar no solo afetando os lençóis freáticos e assim prejudicando a sua renovação e futura disponibilidade.<br /><br />Mas como todos sabemos, os esgotos são um meio muito perigoso de transmissão de doenças.<br /><br />Os órgãos de saneamento básico deveriam cuidar melhor dos esgotos canalizando todos direto para uma estação de tratamento e assim para a sua disposição final, eliminando toxinas por longos processos de purificação.<br /><br />Envolvendo o mesmo assunto, o Rio dos Queimados também é visto como um dos rios mais poluídos da região. <br /><br />As pessoas não poderiam jogar tudo o que elas acham lixo no rio. O órgão responsável pelo tratamento e pela canalização teria que trabalhar com o objetivo de despoluir esta água e investir para todas as casas ter rede de esgoto, provendo assim bons índices de saúde publica e recuperação ambiental.<br /><br />Para isso não ocorrer deveria haver a colaboração de todas as partes. Evitar a contaminação, tratando esgotos domésticos e agroindustriais, seria mais fácil.<br /><strong><br /> ** Colaboração, Estudante de Ensino Médio.<br /><br />Edição 122 - Fevereiro de 2002.</strong>Leandro Bonafinhttp://www.blogger.com/profile/01837521086799776029noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8243985823447176936.post-76919127277030237702002-02-01T10:45:00.000-02:002008-10-05T17:46:58.492-03:00REFLEXÕES SOBRE A CONTABILIDADE INFORMATIZADAOs domínios da contabilidade privada, cada dia mais, vêm sofrendo positivas influências do expressivo progresso da informática globalizada.<br /><br />A forma tradicional de processar as tarefas contábeis tem sido alvo de profundas mudanças, ao ponto de ser repensado seriamente sobre os destinos da profissão e seus ramos.<br /><br />É tolice, no âmbito da profissão, querer negar os benefícios dispostos por sistemas de informação, principalmente em forma de redes, cuja tendência se direciona, inquestionavelmente, cada vez mais para a redução da participação direta do contador.<br /><br />A máquina, com a finalidade de agilizar estes ofícios, além de ser o "braço direito" do profissional, faz com que ele dê maior prioridade para as atividades de consultoria na tomada de decisões de seus clientes.<br /><br />Ninguém nega que a contabilidade coleta, disciplina e apresenta dados, mas esta é apenas uma função específica no campo tecnológico, para permitir a realização de tarefas de maior utilidade.<br /><br />Dessa maneira, passa-se a refletir, ao invés de só se registrar e relatar. Essa atitude é que caracteriza a elevação do conhecimento humano. Não existe conflito entre o uso da informação e a ciência contábil, muito pelo contrário, a informática é uma das maiores conquistas da contabilidade, tanto no processamento de dados, quanto no estudo dos eventos que geram as informações. No entanto, no campo de apoio à reflexão, o uso do computador é de rara utilidade.<br /><br />Entretanto, a quantidade de dados, simulações, estatísticas e cálculos instantâneos e simultâneos que a informática permite é que faz hoje da doutrina contábil um trabalho facilitado e nos possibilita incursões no campo do conhecimento.<br /><br />A informática trouxe-nos a evolução, como instrumento, mas pouco se realizará se as percepções humanas se limitarem apenas à informação e desejarem entender contabilidade tão somente como uma disciplina de dados e informes. Portanto, desejar limitar o Contador a um informante é renunciar a grandeza da profissão.<br /><br /><strong><br />São Paulo, 04 de fevereiro de 2002.<br /><br /> * Pós-Graduando em Controladoria e Finanças - Mackenzie<br /><br />Edição 121 - Fevereiro de 2002.<br /><br /></strong>Leandro Bonafinhttp://www.blogger.com/profile/01837521086799776029noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8243985823447176936.post-30714820170858786432002-01-03T09:17:00.000-02:002008-10-06T00:19:33.227-03:00PROVIDÊNCIA SOCIAL<em>A previdência hoje é considerada uma fonte de instabilidade das finanças públicas, sendo uma das maiores barreiras para a retomada do crescimento econômico.</em><br /><br />O desemprego, que se encontra em patamar que, por vezes, se assemelha ao dos anos 30, faz com que a conjuntura se assemelhe a época da guerra mundial.<br /><br />No momento pós guerra, os governantes com o apoio de todos os partidos promoveram medidas de cunho universal, garantindo a transferência de recursos monetários para os mais desprotegidos, como os idosos, inválidos e desempregados.<br /><br />Essas práticas consolidadas de cunho exclusivamente político, associadas às de emprego, resultou na retomada do crescimento. A renda em crescimento estimulou o consumo e os investimentos em patamares mais elevados e estáveis. O círculo vicioso dos anos 30 foi rompido e o desempenho da economia nunca havia sido tão brilhante.<br /><br />Já a partir do final da década de 90, o ideário dominante passou a privilegiar o corte de gastos com benefícios, reduções nas contribuições e critérios de acesso mais seletivo.<br /><br />Além disso, passou a ser defendida a transferência da responsabilidade do setor público para a iniciativa privada, visando tornar a gestão mais eficiente e menos onerosa. A idéia central desta manobra nada mais foi do que a de tentar alavancar a economia, equilibrando as contas públicas e aumentando a competitividade.<br /><br />Ao contrário do que se esperava, as despesas com benefícios se elevaram, e a gestão estatal, apesar dos problemas, acabou se revelando menos onerosa que a privada. <br /><br />Assim, o valor dos benefícios atingiu patamares insuficientes diante dos padrões internacionais. O aposentado acabou sendo a vítima de um sistema mal concebido. E além do mais, os efeitos econômicos esperados não ocorreram.<br /><br />A situação, portanto, teve sua origem num passado remoto em atos executivos mal planejados a longo prazo, agravando-se no final do século XX. Com os benefícios reduzidos, prejudica-se o crescimento, pois os inativos são estimulados a disputar vagas no mercado de trabalho.<br /><br />O dinamismo da economia brasileira ficou comprometido, tendo em vista a minimização de adesões de novos segurados, frente as ineficazes medidas adotadas.<br /><br />Pensar em outras "providências" que permitam uma efetiva redistribuição de renda para os mais necessitados é o mínimo que poderia ser feito de modo alternativo por parte da massa governante. E nós, como cidadãos temos o dever de nos manifestar contra as atitudes inpensadas dos legisladores.<br /><br />São Paulo, 25 de dezembro de 2001.<br /><br /><strong> Edição 119 - Janeiro de 2002.</strong>Leandro Bonafinhttp://www.blogger.com/profile/01837521086799776029noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8243985823447176936.post-33259631813674710762001-10-04T07:44:00.000-03:002008-10-05T17:45:19.736-03:00O DESTINO LHE PERTENCE - II<strong>continuação da edição 113 </strong><br /><br />Ninguém pode inferiorizá-lo sem o seu próprio consentimento. Você somente será fracassado quando VOCÊ admitir o fracasso.<br /><br />Procure não seguir caminhos já percorridos, eles levarão você ao mesmo lugar onde alguém já chegou. Você é diferente de todos os seres, portanto, o mais insubstituível. Conheça alguma coisa que ninguém mais conhece. Busque em si outras alternativas, dê preferência àquelas que prometem desafios, invariavelmente.<br /><br />Ao executar seu trabalho, orgulhe-se por estar fazendo da melhor forma. Produza de tal forma como se fosse seu último ato. Obstáculos são necessários para o crescimento.<br /><br />Na natureza a barreira mais imutável é aquela que existe entre as idéias de um homem e as de outro. A maior descoberta da nossa geração é que os seres humanos ao mudar sua postura interior, podem mudar os aspectos externos de suas vidas.<br /><br />Você tem o sucesso que se permite ter. O que impede de vencer não é o destino, a sorte, a oportunidade ou os efeitos. VOCÊ é o único a que se impede de vencer. Então, permita-se vencer!<br /><br />O perdedor perde porque espera perder, e se surpreende quando vence; e o vencedor vence porque espera vencer. A diferença, contudo, é a auto-segurança. Esperar vencer, já é meia batalha ganha! Em outros casos, a melhor maneira de vencer a luta, poderá ser não lutando-a<br /><br />O caminho é composto de vários caminhos, e o destino lhe pertence. Portanto, o que mais faz a diferença é você ser você mesmo, mas nunca o mesmo. Tudo muda, e a única coisa que permanece é a mudança!!!<br /><br />O destino lhe pertence, então, faça dele o que achar melhor.<br /><br /><strong><br />São Paulo, 20 de setembro de 2001.<br /><br /> Edição 115 - Outubro de 2001.<br /><br /></strong>Leandro Bonafinhttp://www.blogger.com/profile/01837521086799776029noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8243985823447176936.post-9360469429305469102001-09-20T09:32:00.000-03:002008-10-05T17:43:45.480-03:00O DESTINO LHE PERTENCEAntes de tudo, é preciso se perguntar: quem dirige a minha vida? Eu estou dirigindo minha vida?<br /><br />O sucesso resulta, entre outras causas, da possibilidade de ser capaz de levar a vida ao próprio modo. Para chegar ao tão esperado sucesso é bom lembrar que sem o conhecimento, nada se constrói. <br /><br />Além disso, o conhecimento por si só, não é nada. É preciso que ele tenha ação. O conhecimento das possibilidades já é o começo da busca pelo êxito. <br /><br />Assim, uma das características dos vencedores é que além dele saber mais do que outras pessoas, também sabe que não é o suficiente, e por isso, sente-se constantemente insatisfeito e busca sempre a atualização. Reconhecer a ignorância é o primeiro passo para o reconhecimento. <br /><br />Outro ponto influente é o objetivo pelo qual se busca. Saber onde quer chegar é uma das características mais sólidas dos vencedores. Ter o objetivo já é meio caminho andado. Temos que aproveitar o dia de hoje, sem esperar pela sorte, fazendo a nossa vida. <br /><br />Contudo, é bom 'abrir o olho' com as oportunidades que aparecem, devendo fazer delas um objetivo, e não um sonho. e elas aparecem mais de uma vez, mas não deveríamos perdê-las no momento certo. Lembre-se que obstáculo é o nome dado à oportunidade, pelas pessoas que não conseguem distingui-la. Uma coisa é verdadeira, sobretudo, quando é dura e difícil. <br /><br />Apesar disso, a autoconfiança também lhe ajuda para atingir as metas. Ninguém pode inferioriza-lo sem o seu próprio consentimento. Você fracassou quando VOCÊ decide que fracassou!!!<br /><br /> <br /><strong><br /><br />São Paulo, 20 de setembro de 2001.<br /><br />Continua na próxima edição <br /><br /> <br /> Edição 113 - Setembro de 2001.<br /><br /></strong>Leandro Bonafinhttp://www.blogger.com/profile/01837521086799776029noreply@blogger.com0