sábado, 18 de março de 2000

FLUINDO INFORMAÇÕES

Vivemos numa sociedade automatizada e com um volume grande de informações, talvez seja imensurável. A Revolução Industrial iniciou o processo d mecanização, mas foi somente após as guerras mundiais que houve o alastramento e foi dado importância à informação.

Hoje, a comunicação global é quase instantânea. O homem sequer sabia que iria chegar a tal ponto. Diante de sua grandeza, a Internet tem enorme poder. Contudo, se não a utilizarmos, de nada vale dispor desse meio.

A partir da informação primária temos que transformá-la em conhecimento para então agregar valor e por em ação para gerar poder.

Na empresa, a boa informação faz a diferença. Aliás, não existe má informação, a pior é aquela que não se tem.

Preservar funcionários dotados de segurança no trabalho é o que se procura, e que exista um fluxo de informações correntes e todos entendam o que está sendo comunicado, porém não mais de cima para baixo, dentro de hierarquias, e sim num plano horizontal onde haja o compartilhamento do conhecimento individual para o todo. O acúmulo para si, afim de evitar a perda do poder, bloqueia a atividade individual, não permitindo que a pessoa progrida.

No entanto, muito pouco tem sido feito pela qualidade das informações. Em primeiro lugar deveria se fazer uso constante dela e, posteriormente usar em grupos para difundi-la.

Na falta de informações o administrador pode tomar uma decisão precipitada e arrasar aquele belíssimo resultado conseguido durante anos de esforços. Já de posse de dados seguros, a empresa pode valorizar a responsabilidade pelo resguardo de informações através da reversão das melhorias alcançadas para os funcionários em forma de bonificação.

Buscar informação e fazer dela o melhor uso, de forma rápida e objetiva é que se espera daqui para frente. Nosso aprimoramento é constante, portanto, na órbita em que estamos, desperdiçar qualquer informação, é a mesma coisa que perder dinheiro!



Edição 078 - Março de 2000.

sexta-feira, 3 de março de 2000

UMA BREVE ANÁLISE DA CRISE BRASILEIRA

No Brasil, a crise sempre existiu. Ela teve início há mais de trinta anos, com a dívida externa e a inflação como corrosivo do valor real do nosso dinheiro. Após dez anos do seu início, foi cortado a rolagem da dívida, fazendo com que houvesse emissão de moeda sem contrapartida em produtos. Se tínhamos em circulação cem ‘dinheiros’ para uma soma de bens produzidos de noventa, dez era a inflação. Assim o país entrou em recessão, e daí por diante não foi mais possível ajustar o compromisso de pagamento da dívida.

Nesse longo período pôde-se medir o crescimento na nação através da capacidade de se sobressair. As empresas projetaram um cenário negro com o objetivo de sobrevivência, no passado. Inclusive, as ‘imaginações’ feitas pêlos mais renomados economistas, assombram o mundo todo de uma vez.

Hoje, quem está no mercado são aquelas empresas que se debateram em épocas avarentas, mas guarnecidas de espírito de vitória. Sabiam que ao passar por ‘tempestades’ iriam navegar por águas calmas. Foram as que usaram a criatividade, não esperando uma solução vinda ‘de cima’. A própria sociedade buscou soluções para a crise.

Uma das formas de neutralizar os efeitos da crise é a adoção de uma sociedade cooperativa, objetivando desempenhar em benefício comum, determinada atividade econômica. Existem muitas outras saídas.

Contudo, as dimensões e definições de crise variam de pessoa para pessoa, de empresa para empresa, muda de acordo com o ângulo de que se observa. Pode-se afirmar que grande parte dela é produzida mentalmente, e é possível ser banida a qualquer tempo.

A crise maior que afeta a humanidade é, no entanto, a falta de sensibilidade por parte do homem com seu semelhante e o que lhe cerca; a ausência de reciprocidade. Estamos mais para uma crise psico-mental do que material. Já ouviram dizer que algum dia não havia crise? Que tudo andava às mil maravilhas?

Estamos, sem que seja por nossa culpa, num período turbulento da história humana. Isso porque houve e continuará os progressos infindáveis em certas áreas. Certos, podemos afirmar, entretanto, que com cri$e se cresce.



Edição 077 - Março de 2000.