sexta-feira, 16 de julho de 1999

UM ESTÍMULO NATURAL

O sucesso depende exclusivamente de nós. Ele jamais ocorre por acaso. Pode ser comparado a um grande animal difícil de capturar, por exemplo, um rinoceronte. Muito trabalho é requerido. Contudo, sempre esteve aberta a temporada de caça.

Naturalmente, o segredo é tornar-se um rinoceronte. Portanto, você tem que ser muito forte. Fracos não se sobressairão. É a lei natural. Animais, empresas, pessoas...

Enormes empecilhos cairão no momento em que você ganha terreno. Nada machucará sua pele, nem sequer medo sentirá dos rivais. Seu objetivo está em vista. Sempre encontrará pelo caminho alguém que justificará o próprio insucesso através das desculpas. Mas isso é indiferente e não comove.

Você não se refugia nem ao menor sinal de perigo, porque a coragem o fortalece. Tem uma meta e persiste até alcançá-la. Não desiste com facilidade, nem se deixa influenciar por quem torce pelo seu fracasso.

Sente-se cansado com a mediocridade. Quer conquistar espaço. Não dá ouvidos para falsos estímulos e só pisa em terra firme. Seu instinto é determinado para vencer.

A medida em que aumentam os obstáculos, também os enfrenta com maior poder. Você não depende de outrém. Toma a iniciativa porque está consciente que mesmo aceitando auxílio, alguns poderão arruiná-lo. Fica arregalado, atento ao que acontece à sua volta. Avança a recua na hora certa, evitando desperdício de tempo. Suas qualidades são as melhores.

Agora é sua vez. Mude a tática. Ative o contra-ataque sem receio de regressar para defender seu ideal. Querer já é meio caminho andado. Cansou se sair em busca do objetivo e não ter o tão esperado êxito? Torne-se um rinoceronte!


Edição 063 - Julho de 1999.

sexta-feira, 2 de julho de 1999

O INÍCIO DA REFORMULAÇÃO UNIVERSITÁRIA

O novo instrumento possibilita averiguar as deficiências no ensino superior, bem como corrigi-las a tempo.

O Exame Nacional de Cursos, popularmente chamado de Provão, está cumprindo a função de avaliar os cursos superiores, por forca de lei. Que a norma seja uma boa justificativa para proporcionar modificações e atualizações. Contudo, o exame polêmico, gerou protestos entre estudantes. Seria melhor omitir o exame? É temido um baixo desempenho? Ou é apenas uma atitude irreverente diante da obrigação?

A capacidade do universitário é mensurada pela prova imposta pela vida. É o provão aplicado diariamente pelo mercado de trabalho.

Sendo ou não avaliada por órgãos governamentais, a instituição de ensino jamais será sujeito qualificador de talentos. Os que egressam da universidade em busca de posição privilegiada moldaram seus conhecimentos de acordo com suas aptidões.

A real formação, quem a faz é o próprio estudante, mediante a ambição da vitória. Não existe sorte. O que existe é a oportunidade estar diante da preparação. Pouco adianta testar a escola ou o aluno, num 'vestibular de saída', se esta não garante a carreira profissional.

No entanto, o sistema do governo para o estudante, felizmente apresenta ser uma boa idéia. Se detectadas ineficiências, os ajustes beneficiarão futuros acadêmicos. E mesmo existindo projeto de reformulação no Congresso, se faz necessário exigir, a fim de apressa a conclusão e implementação urgente dessa reforma.

Um programa em que o aluno, ao findar o ensino médio, diretamente entre na universidade sem testar seu intelectual para os gabaritos - visto que houve acompanhamento de sua evolução - possivelmente poderá ser o novo método a adotar-se.

O Exame Nacional de Cursos não deixa de ser uma medida principiante para readaptar a educação. Todavia, deverão ser considerados seus efeitos. É provável em breve termos uma grade curricular determinada conforma as necessidade do mercado de trabalho e da sociedade. Portanto, não podemos esquecer que as maiores avaliações são determinadas, exclusivamente pela vida. Sucesso é a tua prova!



Edição 062 - Julho de 1999.