terça-feira, 1 de agosto de 2000

INVENTÁRIO DE ATIVOS

Principalmente para empresas industriais, o controle dos ativos fixos que representam a maioria dos bens tangíveis, é uma rotina de importância reconhecida pela administração.

Conhecer o custo correto da desvalorização destes bens, implica certamente em possuir um bom controle, além de um inventário bem sucedido, que forneça com exatidão as variações periódicas.

A auditoria nesta área não é muito comum, todavia, em organizações de grande porte se faz necessária, tendo em vista a comprovação da inexistência de divergências sobre os ativos.

E quando os ativos não são fixos, ou seja, resumem-se na avaliação da capacidade de cada de cada pessoa, torna-se mais trabalhoso fazer o levantamento ou o cálculo do seu valor individual.

Inventariar o ativo intelectual das empresas é uma meta que deve fazer parte de todo bom administrador. Hoje, além dos ativos tradicionais (máquinas, móveis, utensílios, etc.) tem-se a preocupação em saber qual é o valor ou nível do conhecimento dos integrantes da organização empresarial.

Atribuir cifras ao potencial individual não é tarefa para nenhuma pessoa que diz ser o gerente ou chefe de alguém. Para mensurar tal capacidade não se atribui a mesma técnica igual a dos bens móveis: o inventário anual; mas um acompanhamento constante. Nessa análise, deve ser praticada a auto-avaliação, de forma consciente mostrará as reais competências.

Lamentavelmente, estes ativos - intelectuais - não estão sendo valorizados o suficiente. A empresa que quiser se sobressair terá que, obrigatoriamente, investir mais na qualificação dos seus funcionários, mas lembrando sempre que, ao mesmo tempo, deverá cobrar um retorno ou simplesmente submetê-los a avaliações de suas tarefas.

O intelectual está sendo gradativamente valorizado nas empresas que já perceberam aonde está o verdadeiro capital.



Edição 087 - Agosto de 2000.

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