Um dos maiores achados da administração privada, neste fim de século, é a terceirização, desde que realizada com cautela e permanente supervisão do contratante.
Sua aplicação no Brasil é particularmente bem vinda, tendo em vista o arcaico, irracional e anacrônico Sistema Tributário Nacional. Noutras palavras, a terceirização é indispensável para as empresas brasileiras que pretendem ser modernas e bem administradas.
A utilização de mão-de-obra sem vínculo, é sem dúvida, uma das melhores saídas. A redução de custo é sempre um desafio, principalmente para uma empresa brasileira. As dificuldades para cortar despesas, no entanto, ainda são grandes.
Basta lembrar que o Brasil centraliza, aproximadamente, sessenta impostos, cujo somatório eqüivale a cerca de 30% do PIB, uma das maiores cargas tributárias do mundo.
A terceirização também desempenha papel fundamental na indispensável busca de qualidade pelas empresas.
Um grande desafio está em não terceirizar áreas estratégicas, mas apenas aquelas que não integram o núcleo dos negócios.
Se usada corretamente, a terceirização não representa risco para as empresas ou para o trabalhador.
Terceirizar é uma das criações da administração moderna que demandam maior vigilância e atenção. É necessário que ela seja exercida por mão-de-obra treinada especificamente para cada tarefa, resultando numa integração profunda entre ambas as partes.
A Terceirização é um dos principais instrumentos competitivos de que se pode dispor.
Desde que usada corretamente, ela não representa nenhum risco. Ao contrário, é antes de tudo uma forma de sobrevivência.
Edição 075 - Fevereiro de 2000.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2000
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