quinta-feira, 10 de agosto de 2000

QUE FUTURO É ESTE?

A vida é uma coleção de momentos. O mundo precisa ser mais do que simples humanos. Necessitamos mostrar as nossas virtudes que são vitais para a convivência social. Devemos não apenas passar pela história, mas fazer a nossa própria história. Muitos sentimentos passam despercebidos na maior parte do tempo.

Na década de 70, os movimentos estudantis estampavam na face dos jovens que contestavam o sistema, a vontade interior; pareciam querer mover montanhas. Lutaram muito porque eles tinham o desejo de mudar. É inadmissível que depois de muitos anos, os frutos da nossa futura sociedade são hoje, pessoas fracas de espírito e personalidade. Certamente deixamos de valorizar no nosso interior.

O futuro chegou e com ele veio algo que neutralizou aquela Vida que existia no interior das pessoas. O ruim disso é que sabemos sobre o que se passa, mas pior é para quem não sabe. Se não fazemos nada além do trivial, como mudar? Você deve ser aquele indivíduo que mostra - embora conheça a dificuldade em alguém ouvi-lo - a formação que seu pai lhe deu, os valores que o seu avô lhe ensinou! Você pensa em discordar, mas no fundo a voz da consciência o convence.

A tecnologia nos trouxe vantagens e desvantagens. E sem personalidade, nada vale os privilégios que a modernidade nos deu. Está na hora de fazer uma avaliação individual sobre os fatos que tomam nosso precioso tempo, e nos fazem dependentes do estresse físico e emocional. E aos poucos, vai engolindo nossa cultura que resgata os mais puros valore morais.

Se isso acontecer, os momentos que compõe a vida não poderão ser chamados de história por nossos descendentes.

Edição 088 - Agosto de 2000.

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