terça-feira, 10 de junho de 2003

TRABALHANDO COM PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Gastamos os nossos recursos nos negócios para que eles sejam mais ágeis, sendo o tempo, o único irrecuperável. Então, estratégia tem a ver com eficácia. O que deveríamos entender é que chegar ou ser primeiro não significa sair fazendo antes. A maioria de nós identifica um problema e imediatamente sai executando uma solução sem um mínimo de planejamento.

O planejamento estratégico é justamente o oposto dessa situação.

O que é planejar estrategicamente?

Se planejar é ter plano de trabalho detalhado, elaborar planos, projetos; e estratégia significa ter habilidade em dispor as coisas para alcançar vitórias, logo, planejamento estratégico resulta em ser habilidoso ao trabalhar com novos projetos que alcançam o objetivo sem perder o foco. É um diferencial positivo no negócio em relação aos concorrentes, e deve ser um fator permanente na filosofia da empresa.

Então, como se faz planejamento estratégico?

Conhecer primeiramente o estilo gerencial do administrador (conhecer-se a si mesmo); conhecer a estrutura funcional dos negócios; ter e manter políticas de valorização profissional; procurar saber quais as principais aspirações do negócio (ouvir as pessoas envolvidas); saber identificar se o negócio está em crescimento ou envelhecimento (ter conhecimento das origens e do destino da atividade); identificar como está a atratividade do setor; e, estabelecer uma filosofia (já que ela demonstra a maneira como o negócio "pensa") é imprescindível.

Após isso, pode-se pensar em visão estratégica, no embrião das metas, que é subjetiva, devido ter sido gerada na área das emoções e representa o grande sonho do negócio, o foco.

Para o gestor adotar esta postura moderna, deve ter os seguintes adjetivos, visão holística, internalização do comprometimento, dinâmica e persistência, vivenciando cenários posteriores, dos quais se esperam ter bases sólidas para suportar as mudanças conseqüentes.

Tudo isso, sinteticamente pode ser assim entendido: se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas; se você se conhece, mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá uma derrota; mas se você não conhece o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas.

São Paulo, 28 de Maio de 2003.

* Pós-Graduando em Controladoria e Finanças - Mackenzie
Edição Imparcial 152

domingo, 20 de abril de 2003

MODELAGEM DE DADOS

Edição Pessoal 77

A informação final de um conjunto de dados pode ser melhor vista se for organizada de forma com que o usuário entenda o que quer dizer tal informação. Não exatamente o usuário, mas sim o gerente ou administrador da empresa, através do uso de meios eletrônicos.

Geralmente em pequenas empresas, os controles são feitos por simples planilhas no programa Excel, o que já basta para tomar decisões. No entanto, esta simplicidade está se tornando cada dia menos eficaz no gerenciamento de dados e fornecimento de informações para decisões vitais do negócio.

Soluções mais avançadas, no entanto, como a utilização de softwares ERP (em português: sistemas integrados de gestão) já se traduzem na realidade de quem não se permite deixar passar pelas concorrentes, com modernidade tecnológica que faz a diferença.

Assim, esses sistemas possibilitam a total integração de diversos módulos, como o faturamento (emissão de documentos fiscais), estoque, contas a receber, contas a pagar, caixa, bancos, e na maioria dos casos, a integração contábil. E tudo isso com segurança.

Contudo, nas soluções recém apresentadas, há grandes fatores impeditivos do avanço de técnicas modernas informatizadas: empresas que preferem aderir a prática da sonegação à correta escrituração mercantil; microempresas que não visualizam cenários de prosperidade ou vantagens, com a implementação dessas soluções simples; empresas (se é que assim podem ser definidas) que não possuem absolutamente nenhuma infra-estrutura tecnológica - ainda que seja a mínima possível – entre outras.

Dessa forma, deixo para cada um tirar suas próprias conclusões sobre a incógnita: como é possível empresas sobreviver sem tecnologia para gerar informações úteis?



São Paulo, 11 de Abril de 2003.

* Pós-Graduando em Controladoria e Finanças - Mackenzie

Edição Imparcial 149

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2003

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

Todo empresário sabe bem o peso da atual carga tributária brasileira. No entanto, poucas empresas sabem que dá para diminuir essa carga adotando uma medida nem tão complicada: o planejamento tributário.

Não se pode deixar de pensar nele quando se fala em conquista de clientes, market share (participação de mercado) e aumento da rentabilidade.

O planejamento tributário visa a minimização das obrigações fiscais, dentre outros objetivos procurados pelos contribuintes, usando a elisão fiscal (modo legal).

Normalmente, em empresas maiores, existe um departamento exclusivo que atua na área fiscal, incluindo a utilização do planejamento como parte relevante. Geralmente, com a participação do corpo jurídico nessa área, consegue-se enormes economias tributárias, no que se trata de novos enquadramentos do ramo da atividade da empresa na legislação fiscal, que contém as procuradas ‘brechas’ das leis.

Desse modo, o planejamento tributário está tomando tamanha importância para as empresas, que é indispensável um pré-estudo ao se constituir novas.

Não somente no projeto organizacional inicial se usa o planejamento. No decorrer das atividades, sempre é possível reavaliar os diplomas jurídicos ao qual a empresa está enquadrada, e, com isso se fazem estudos de economias de longo prazo.

A utilização do planejamento tributário está em alta, portanto, a prova disso é concretização do retorno econômico-financeiro desejado.

São Paulo, 15 de Novembro de 2002.

* Pós-Graduando em Controladoria e Finanças - Mackenzie
Edição Imparcial 144