segunda-feira, 16 de novembro de 1998

"THELEMA"

(2.ª parte) - final

Embora Thelema é às vezes confundida como uma religião, ela acomoda uma completa ordem de crenças individuais, do ateísmo ao politeísmo.

Alguns dos elementos essenciais dessa crença são:

"Todo o homem e toda mulher é uma estrela". Cada pessoa possui uma verdade verdadeira, uma única motivação total para a sua existência. Todo indivíduo é único e tem seu próprio caminho num amplo universo onde eles podem se mover livremente. Essa lei também proíbe alguém de interferir na vontade verdadeira de qualquer outra pessoa.

"Faze o que queres, há de ser tudo da Lei". A Lei de Thelema manda que cada pessoa siga sua vontade verdadeira para atingir a realização na vida e liberdade da restrição de sua natureza. Além do mais, toda vontade verdadeira é diferente porque cada pessoa tem um único ponto de vista do Universo e ninguém pode determinar a vontade verdadeira de outra pessoa.

"Amor é a Lei, amor sob vontade". Esta é uma conseqüência importante, indicando que a natureza essencial dessa crença é a do amor. Cada indivíduo une-se à sua auto-verdade no amor e todos os seres conscientes se unem entre si.

Também reconhece que a tarefa principal de um indivíduo partir para o caminho de Thelema é primeiro descobrir sua vontade verdadeira, os métodos de auto exploração, bem como sua grande importância.


O importante é que cada pessoa tem o direito de preencher-se através de qualquer crença e ação que sejam melhor adequadas a elas contanto que não interfiram na vontade dos outros. O homem tem o direito de viver pela sua própria vontade, da maneira que quiser, porque ele tem o poder sobre todas as coisas.

Traduzido e Adaptado.

Edição 048 - Novembro de 1998.

segunda-feira, 2 de novembro de 1998

"THELEMA"

(1.ª parte)

Essa filosofia foi identificada como sendo diretamente oposta às propriedades Cristãs predominantes naquele tempo.

Etimologia: a palavra "Thelema" vem do grego "THE-ay-mah" que significa vontade ou intenção.

É também o nome de uma nova filosofia espiritual que nasceu há centenas de anos e está se estabelecendo no mundo inteiro.

A primeira referência desta filosofia foi encontrada numa obra escrita por François Rabelais em 1532, onde fala da fundação de um "Mosteiro de Thelema" como uma instituição para o cultivo das virtudes humanas.

Embora mencionada por vários pensadores visionários proeminentes nas centenas de anos seguintes, as sementes de Thelema plantadas por Rabelais eventualmente frutificaram no início deste século quando desenvolvidas pelo inglês Aleyster Crowley.

Crowley era poeta, autor, alquimista, mágico e membro de sociedade oculta. Em 1904, numa viagem pelo Egito, se envolveu numa série de eventos que dizia inaugurar uma Nova Era na evolução da humanidade. Estes culminaram em abril daquele ano quando Crowley entrou em transe e escreveu os três capítulos de 220 versos cada, que vieram a ser chamados de "O Livro da Justiça", que também é conhecido como Liber Oz.

Crowley passou o resto da vida desenvolvendo a filosofia de Thelema conforme revelado em sua obra.

"Faz o que queres", era a única regra no Mosteiro de Thelema, e tornou-se um dos princípios básicos da filosofia telemática atualmente.

A Lei de Thelema resume alguns elementos chaves, essenciais para seguir essa filosofia.

Traduzido e Adaptado.

Edição 047 - Novembro de 1998.