domingo, 3 de junho de 2001

NA ROT@ DO FUTURO

Nos últimos séculos, as maiores invenções no campo da comunicação que o mundo teve foi, indubitavelmente, a TV e o rádio. Mas em questão de poucos anos, na década passada surgira a internet, outro meio que veio para ficar. Superou todas as expectativas e oferece hoje muito mais do que as duas utilidades juntas.

A comunicação digital vem se alastrando significativamente na vida pessoal, e ainda mais no ambiente profissional, que faz esta exigência de forma invariável.

Com o mundo virtual mais presente na nossa vida através da internet e produtos eletroeletrônicos, as relações trabalhistas também estão sofrendo variações em seus conceitos históricos.

A rede encurta a ligação empresa-indivíduo e, além disso, facilita a rotatividade. São disponibilizadas mais velozes as informações requisitadas pela mediação de empresas agenciadoras de empregos, ou por intermédio dos headhunters, recrutadores altamente qualificados.

A grande realidade é que a internet não é só mais um veículo comunicativo fruto da capacidade inventiva humana. Ela, além de tudo, está mudando a filosofia de vida e o comportamento das pessoas. Novas maneiras de comprar, trabalhar, comunicar-se, estão apenas começando, tendo muito a ser explorado ainda.

Os negócios já estão migrando para o ambiente eletrônico. O e-commerce já reflete na fomentação da economia. No aspecto fiscal destas transações já há um grande interesse do governo em definir a tributação sobre sua movimentação. Não poderia ser diferente.

A segurança é um dos aspectos que acompanha a evolução da internet, que aos poucos torna-se um ambiente mais protegido para o comércio. Continuamente são criados sistemas para garantir a navegação dos usuários contra invasões por vírus, que geralmente chegam junto às mensagens de e-mail.

Diante destas situações, os teclados dos micros caminham rapidamente para a extinção. Será comum dar ordens verbais para comandar certos aparelhos, incluindo o computador pessoal. Poderemos fazer uso da realidade vislumbrada pelos engenheiros dos departamentos tecnológicos.

Apesar de toda mudança prevista, os projetistas destes dispositivos devem, naturalmente, partir da constatação lógica de que o ser humano vem se desenvolvendo há milhões de anos num sistema de comunicação eficiente, apesar de lento, baseado nos cinco sentidos.

Remotas são as chances, portanto, de acontecer uma transformação genética radical na espécie, com o surgimento de seres capazes de se comunicar por sinais binários 0 e 1. Mas como a tecnologia e a ciência andam rápido, não podemos duvidar de tudo. Levando em consideração alguns dos benefícios que dispomos, particularmente acho que pelo menos já temos razões suficientes para chamar nossa vida de e-life!


Edição 106 - Junho de 2001.

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