domingo, 2 de julho de 2000

O SER INTELIGENTE

A ação inteligente se define quando surge uma nova situação para resolver, que requer capacidade e velocidade.

O comportamento eficiente na solução dos problemas é forçado pela prática da inteligência. Ela se revela sob várias óticas, da consciente à inconsciente.

A primeira se constitui na simples e pura utilização da lógica para o despertar das idéias. Na inteligência inconsciente, a solução dos fatos não é encontrada pelo raciocínio, mas pela intuição que brota involuntariamente do subconsciente.

O grau de variabilidade da inteligência é desigual nos indivíduos. Assim, para uns, ‘dar um tempo’ é o melhor diagnóstico para encarar um problema; já outros tem personalidade mais inquieta e preferem seguir seus impulsos momentâneos.

Durante a nossa vida, conforme a esfera de nossas relações, temos que encarar novas situações e obstáculos, desviar dificuldades e provocar reações que se equilibram com as necessidades ou não.

Portanto, a ação inteligente decorre da nossa necessidade inédita de obter soluções do cotidiano, levando o homem a atender as suas necessidades vitais.

Quanto maior for a ambição do ser humano, mais grande será o nível de inteligência requerido para atendê-la.

Em particular, cada pessoa atinge um estágio diferente, porque não é igual a vida e os fins desejados por dois seres humanos. A capacidade de um advogado poderá ser relativamente pequena frente a um construtor civil, pois há uma divergência ao se comparar os objetivos pelos quais ambos trabalham.

Isto reforça o pensamento de que todos são inteligentes nas funções que ocupam e requerem diferentes níveis de conhecimento, na proporção das necessidades de cada um.

Edição 085 - Julho de 2000.

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