domingo, 5 de setembro de 1999

ALÉM DO PROFISSIONALISMO

A relação estudo-profissão atualmente é intermediada pela Universidade. Em primeiro plano, serve como referencial de uma boa formação. E, depois,, vista como o principal agente responsável - aliada à economia - por inserir profissionais não bem preparados para o mercado de trabalho.

Dessa forma, a função da universidade é preocupar-se com a ampla formação do ser humano. Antes de constituir legalmente o "Contador", ela deve desenvolvê-lo para que entenda a contabilidade e suas relações sociais.

A profissão nada mais é do que um aspecto conseqüente. Temos várias delas, porém, existe a escassez de pessoas para exercê-las a fundo. Assim é mais importante a formação do ser humano como pessoa que interpreta as leis e faça justiça, do que simplesmente existirem "Advogados". A profissão ajuda a completar o homem e é, por isso mesmo que é necessária. Contudo, esses conceitos não se confundem. Mais estranho seria, se nos compararmos aos que freqüentaram os bancos universitários há décadas passados. Daquela época até hoje, houve uma progressiva melhoria, todavia, não chegou ao ponto de nos limitarmos a aceitar os benefícios que dispomos.

O comportamento ético a ser exigido ainda precisa ser mais trabalhado pelas instituições, e devem investir a fim de disponibilizar mudanças e benefícios que sejam capazes de neutralizar o profissionalismo auto-suficiente. Isso nada mais é do que um compromisso educacional que deve ser de vez assumido.

O conhecimento nunca foi tão valorizado quanto nessa década. Até ganhou um novo conceito, capital intelectual, devido ao seu valor ser superior à soma dos bens materiais, e considerado imensurável. Exercendo a profissão com ética e moral, atendendo aos fins sociais requeridos, estamos ajudando com o processo de melhoria desse modelo.



Edição 066 - Setembro de 1999.

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