quinta-feira, 5 de abril de 2001

EM BUSCA DA CONTABILIDADE CRIATIVA

Contabilidade não se faz com o único objetivo em atender o fisco ou cumprir leis. Além disto, a contabilidade tem o propósito de gerar informações para suprir as necessidades de decisões.

Os princípios contábeis hoje seguidos, tem suas origens voltadas na época em que o homem sentiu a necessidade de controlar seus bens. No entanto, os meios se aprimoraram com o passar do tempo.

Atualmente a contabilidade moderna, além de atender os diplomas legais, traz informações suplementares necessárias à gestão.

Na realidade não é a contabilidade que é moderna ou criativa, mas sim, aqueles profissionais que assim agem, valorizando-se diante dos paradoxos sustentados pelo círculo gerencial da empresa.

Com isso, nos inserimos no contexto administrativo da ciência contábil. Planejar, controlar e avaliar são ações que a contabilidade adequada contempla diante de equipes cuja vocação se assemelha á isso.

A dedicação, a incessante busca do conhecimento e a competência aliadas à experiência reservam ao profissional um presente brilhante, reconhecido pela empresa como uma peça de fundamental utilidade.

Muito se fala sobre exigências qualitativas básicas em empresas e há ainda os que acham que isso é ultrapassado. Se nem as qualidades mais simples como a honestidade ou criatividade são levadas em consideração, é preocupante imaginar, como as empresas querem se manter. A atenção a estas simples qualificações, coadunadas, demandam a qualquer instante na certeza de ter pessoas ideais a colaborar.

A nova gerência contábil, entretanto, não exige mestres em burocracia, mas seres dotados de capacidades que façam reviver a contabilidade aprendida através de conceitos em bancos escolares.

A ciência contábil moderna deve preparar informações que sirvam ao gerenciamento e simultaneamente ao fisco, e não preocupar-se somente com possíveis fiscalizações, deixando enfraquecido o lado real ou gerencial. Sabemos que isto é difícil, onde empresas inseridas numa cultura fiscal refratária, dificilmente vão entender que não haverá outra saída, senão fazer o uso correto e proveitoso da contabilidade.

Edição 102 - Abril de 2001.

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