sábado, 3 de fevereiro de 2001

NA HORA DA DECISÃO

O que importa é a visão estratégica do negócio, tendo como referencial o negócio de modo global. Pelo contrário, quem não entendeu esta situação, corre o risco de ser rebaixado no mercado.

A tomada de decisões nas empresas, diante dos novos, ou já velhos conceitos de gestão engolidos pelos atropelos advindos da globalização na última década, deve ser sempre alvo de reavaliações, quanto aos tipos de ações tomadas para lutar incessantemente pela sobrevivência.

É de fácil notação quando há um erro em alguma ação decisiva nas negociações de alta representação econômica ou financeira. Somente a longo prazo se verifica o retardo no crescimento e a fragilidade frente à conjuntura nacional das empresas.

Ao contrário dos paradigmas estabelecidos ao longo do tempo, não é apenas a figura do administrador que mostra seu poder para reversão do quadro e também por assumir a responsabilidade a ele delegada.

Nas empresas organizadas, o departamento contábil, que não faz propriamente só a contabilidade, tem a incumbência e a cultura de analisar e pensar sobre previsões traçadas. Empresas também tem o destino conduzido por seus dirigentes.

As companhias com visão e habilidade para trabalhar a longo prazo e capazes de fazer suas correções e ajustes no curto prazo são as que vêm obtendo sucesso. E isso só é possível porque depende em grande parte da disponibilidade de informações e da competência com que elas são usadas, com reflexo sobre o conjunto, não sobre o indivíduo.

Avançar tecnologicamente é muito importante, mas é bom lembrar que o sucesso depende do trabalho integrado, desenvolvido em reciprocidade permanente.

Muita coisa é preciso mudar, principalmente no molde em que são fornecidas as informações. Há carência de profissionais que se comprometem, conseqüência de uma oferta muito grande pelas universidades, de profissionais desafinados em relação ao mercado atual. Não há um reconhecimento através do ensino, das necessidades impostas pela competitividade e modernidade ás empresas tradicionais.

Tomar decisões baseados na emoção ou experiência é aceitar a própria incapacidade relativa ao destino da entidade, bem como agir sem considerar os fatores que estão próximos que fornecem subsídios para tal ato, como dados consistentes provindos de áreas relacionadas. O importante é que o gerente sempre esteja de mente aberta para acatar opiniões do grupo.

Edição 098 - Fevereiro de 2001.

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