O meio ambiente clama por ajuda. Vamos garantir o futuro dele, para que nossos descendentes possam apreciá-lo na sua uniformidade.
Um dos setores de maior notação na economia nacional é, sem dúvida, a agricultura.
Ela vem desenvolvendo técnicas em ritmo acelerado. Está cada vez mais intensiva, dependente mais de máquinas, irrigação e produtos químicos, cuja finalidade é obter maior produtividade, com menos mão-de-obra e custo.
Apesar do avanço das técnicas de cultivo do solo, da genética vegetal e controle de pragas, tem-se comprovado que tal evolução causa muitos problemas para o meio ambiente e ao homem.
Dentre eles, podemos destacar os mais prejudiciais como a degradação do solo, cuja dimensão é bastante grande, verificada pelas erosões que levam uma camada rica em minerais orgânicos.
A poluição por fertilizantes, embora os agricultores tenham plena consciência disto, continua contaminando os lençóis d’água, pondo em risco os seres vivos que dela dependem.
E um grande problema, já conhecido pelas organizações mundiais, é a provável escassez da água potável em breve. Ela é tirada do solo mais rápido do que pode ser reposta naturalmente. E o mais interessante é que um grande volume é desperdiçado. Desse jeito, a agricultura encontra mais dificuldades para atender a demanda urbana.
A questão da agricultura geneticamente modificada - os produtos transgênicos - mesmo com a principal vantagem da resistência à pestes, pode por em risco a nossa saúde.
A composição genética passa a não ser mais natural, mas artificial, porque é objeto de modificação pelo homem.
A tecnologia da qual a agricultura se usa, não pode, em momento algum, causar malefícios a ninguém. Mas, pelo que se presencia, resultam em conseqüências drásticas ao nosso planeta.
Ecologistas descontentes com este ‘progresso’ defendem a idéia da adoção de novas práticas de cultivo, ou seja, voltar às velhas formas de trabalhar a terra. Deverá, portanto, causar menos estragos ao meio ambiente. Nasce então um novo problema: como convencer os que utilizam modernas técnicas, a voltar décadas no passado, sabendo-se que os interesses econômicos são mais relevantes dos ambientais e ecológicos.
Edição 091 - Outubro de 2000.
sábado, 14 de outubro de 2000
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