segunda-feira, 15 de maio de 2000

'MEGAHERTZ' LOGO FARÁ PARTE DO PASSADO

Fala-se muito ainda em Megahertz (MHz), velocidade do processamento (em ciclos por segundo) do chip eletrônico responsável pela rapidez dos computadores.

Com o avanço da tecnologia eletrônica, hoje já existem (embora não no Brasil) computadores super potentes com microprocessadores que processam 1 bilhão de instruções por segundo (1 GHz). Isso é uma marca histórica para a ciência da computação. E os fabricantes, devido a forte concorrência, pretendem chegar aos 1,8 Gigahertz até o final do ano.

Frente a estas projeções otimistas, temos que admitir que a velocidade num micro não é tudo. Levar em conta o conjunto de hardware - componentes físicos da máquina - como a memória, o disco rígido, as placas, etc. são indispensáveis para que haja uma boa performance, principalmente no ambiente on-line, onde o Modem e a conexão estabelecida imperam sobre eles.

O preço da nova tecnologia, entretanto, fica bastante salgado: US$ 3 mil, pois trata-se de produto importado. Mas com o crescimento natural da demanda e o lançamento de equipamentos melhores, logo os valores deverão cair e se estabelecerem ao patamar nacional. Hoje, por exemplo, um micro de 500 MHz custa o mesmo que há dois anos pagou-se por um de 100 MHz.

Em 1971, a velocidade do processador atingiu a marca espantosa dos 108 KHz (Quilohertz). O grande avanço deu-se na década de 80, quando foi lançado o "286", capaz de trabalhar a 12,5 MHz!

Num curto lapso temporal, passamos da era do quilohertz para a do gigahertz com comunicação instantânea.

Portanto, quem não tiver condições de ter um bom equipamento que suporte as últimas versões de softwares básicos, ficará impedido de gozar as maravilhas do mundo contemporâneo virtual.

Edição 082 - Maio de 2000.

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